Influenciados por nomes como The Meters, James Brown e Wilson Pickett, entre outros, os sul-californianos The Aggrolites combinam old school reggae com rock, soul, funk e ska/punk numa mistura que dá visão diferenciada, e os associam ao rótulo "dirty reggae". Constantemente solicitados como banda de apoio a nomes como Phyllis Dillon, Scotty, Joseph Hill dos Culture, Prince Buster e mais recentemente Tim Armstrong do Rancid (com quem gravaram o seu álbum de estréia a solo) mostra que a banda merece o respeito.
O segundo álbum, auto-entitulado The Aggrolites, colocam de frente aos limites do reggae, além do compromisso com o roots-reggae, se aventuram na liberade que o estilo proporciona. Isso se dá nos harmónicos de fusão do reggae com ska-punk e o funk. O grupo criou o que pode também ser considerado como um tributo moderno aos sons de Wilson Pickett e Derrick Morgan, cujos as vibrações musicais são delegadas mais do que evidentes neste álbum.
Quando as melodias groovy e os vocals poderosos arrancarem sua atenção imediata, liberam-se eventualmente a sonoridade de novas experiências, novas trilhas. Mas não só pela criatividade deve se destacar os Aggrolites, mas também por serem profissionais muito talentosos. Em particular, o teclista Roger Rivas que rouba determinadas canções (tais como Sound of BombShell e Thunder Fist) e adiciona sempre uma assinatura necessária ao som do Aggrolites. O baterista Scott Abels igualmente merece a menção, quase que somente pelos seus solos formidáveis na ultima faixa "A.G.G.R.O", que acontece ao exemplificar sua natureza carismática, cativando a todos. O frontman Jesse Wagner demonstra o controle emocional perfeito de sua voz na faixa "Mr. Misery", cantando com a alma, jogando com sua audiência nos faz sentir próximos as suas letras em um desempenho vivo, incentivando suas colegas e os instruindo a cantar longitudinalmente.
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