segunda-feira, 29 de setembro de 2008

KING TUBBY´S PEDRADA ROCKER!

Osbourne Ruddock mais conhecido como King Tubby (28 de janeiro de 19416 de fevereiro de 1989) foi um engenheiro eletrônico e de som jamaicano.

Foi conhecido inicialmente por sua influencia no desenvolvimento do dub nos anos 60 e 70. O trabalho inovador em estúdio de Tubby, o que o elevou a um alto nível criativo no rol dos produtores fonográficos, reservado anteriormente apenas aos compositores e músicos, tornando-o uma grande influencia entre vários generos da música popular. Ele também é citado como o inventor do conceito de "remix", sendo visto como um antecessor de muitos produtores musicais da música eletrônica.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

EXCRUSIVO! GEORGE BLACK FREE DOWN!


ATENDENDO A PEDIDOS AQUI VAI MINHA PRIMEIRA GRAVAÇÃO REALIZADA NO ANO DE 2003 COM MINHA PRIMEIRA BANDA "BLACK BAHIA DAS IBIRA" , GEORGE BLACK ENFIM É O RESULTADO DE 3 ENSAIOS O QUARTO JAH FOI A GRAVAÇÃO (CONCLUIDA EM 5 DIAS UMA SEMANA) SEM MASTERIZAÇÃO E MIXAGEM O DISCO APRESENTA UMA CARACTERÍSTICA DASANTIGAS AO VIVO EM ESTÚDIO. QUASE TODA A GRAVAÇÃO FOI REALIZADA EM UM TAKE.

PARTICIPARAM DESSA GRAVINA NÊ DA CHIMAS (ESCALETAS E TRANSVERSA), FABINHO GUITARRA (SOLO), VINICIUS DA CHIMAS (PERCUSSÃO) E CÉREBRO MC (PAZ E AMOR).

BANDA: ALEXANDRE SUGOS VOX E GUITAR, FERNANDO FÊ "gordinho" BATERA (que na semana da gravação foi pra Austrália e nunca mais voltou! saiba pq!), CHICO BAIXARIA E TIAGO CHINA PERCUSSÃO. INCLUI UMA VERSÃO COVER DE "SOLITÁRIO SURFISTA" DO MESTRE JORGEBENJOR.

AWRIGHT!

LINKS:

1. QUERO +
2. INDEPENDENTE
3. NASANTIGAS
6. PAZ E AMOR
5. MIXARIA
4. NADA IMPORTA
7. MEU BEM MEU MAL
8. AMIZADE
9. AWRAI
10. DIFERENÇA
11. SOLITÁRIO SURFISTA
12. REGGAENERGIA

B.B. KING E ERIC CLAPTON


JUST DOWN N LISTEN AWRIGHT!

INDISPENSÁVEL! BOA POSTURA PARA TRABALHAR








SIM...Bem nasantigas, quando era mais velho, me lembro dos primeiros caixas eletrônicos, eu e meus amigos achávamos que tinha nêgo no piso! tststs!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

PRODUTO NACIONAL


Lá por março de 89, Ludi Oliveira, Silvio Oliveira e Kau Azambuja convidaram Paulo Dionísio e Jorge Cidade para formarem a Banda Produto Nacional e fizeram o primeiro show. Após quatro registros em coletâneas, em 1998 é lançado o primeiro disco solo com direção de Airton dos Anjos (o Patinete) e com produção do mestre Bedeu. Em 2002 a Produto Nacional lança o CD "A Mão do Justo", pelo selo Antídoto e produção de Ricardo Vidal. Que conta cLá por março de 89, Ludi Oliveira, Silvio Oliveira e Kau Azambuja convidaram Paulo Dionísio e Jorge Cidade para formarem a Banda Produto Nacional e fizeram o primeiro show. Após quatro registros em coletâneas, em 1998 é lançado o primeiro disco solo com direção de Airton dos Anjos (o Patinete) e com produção do mestre Bedeu. Em 2002 a Produto Nacional lança o CD "A Mão do Justo", pelo selo Antídoto e produção de Ricardo Vidal. Que conta com o apoio de músicos que tocam como convidados no CD: Dj Duke, Celso Cunha, Tito Paraguassú, Lucas Ricordi, Elida, Gastão, Jorginho do Trompete, que faz arranjo de metais em faixas como "Lá no Gueto" e "Nau dos Insensatos", Marcelo Yuka (ex - O Rappa), que é homenageado no disco na música "Yuka Bazuca", dando seu depoimento. Diz a letra, de Paulo Dionísio: "Como Marcelo Yuka, ir da canção ao ato. Com o poder de uma bazuca encarar o fato!". Mantivemos-nos convictos da semente que havíamos plantado 16 anos atrás, um grupo que tem uma ideologia, que acredita e luta por mudanças... este foi, é e sempre será, se Deus nosso Senhor quiser a Produto Nacional. Hoje a Banda está em pré-produção de seu terceiro CD.om o apoio de músicos que tocam como convidados no CD: Dj Duke, Celso Cunha, Tito Paraguassú, Lucas Ricordi, Elida, Gastão, Jorginho do Trompete, que faz arranjo de metais em faixas como "Lá no Gueto" e "Nau dos Insensatos", Marcelo Yuka (ex - O Rappa), que é homenageado no disco na música "Yuka Bazuca", dando seu depoimento. Diz a letra, de Paulo Dionísio: "Como Marcelo Yuka, ir da canção ao ato. Com o poder de uma bazuca encarar o fato!". Mantivemos-nos convictos da semente que havíamos plantado 16 anos atrás, um grupo que tem uma ideologia, que acredita e luta por mudanças... este foi, é e sempre será, se Deus nosso Senhor quiser a Produto Nacional. Hoje a Banda está em pré-produção de seu terceiro CD.

MYSPACE

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RASTA INA NATURAL SHOWER

QUEM FALOU QUE MR. MARLEY Ñ TOMAVA BANHO?

O REAL MESTRE DA BOSSA NOVA BOLA SETE O GUITARREIRO SUINGUEIRO

Nasceu no Rio de Janeiro em 1923 e começou a tocar violão profissionalmente com cerca de 18 anos, tendo viajado pelo interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, tocou com músicos renomados como Garotto e Baden Powell. Trabalhou no rádio e formou o Bola Sete e Seu Conjunto, tendo como cantora Dolores Duran. Nos anos 50 excursionou pela América do Sul e em 1959 mudou-se nos Estados Unidos, onde participou do célebre Concerto de Bossa Nova realizado no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962. Seguiu uma respeitada carreira no meio musical, gravando discos até o fim da vida, e passando alguns períodos no Brasil. Faleceu em 1987.

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

JAMAICA TOUR GUIDE

NO WORDS!



SIM...

JAH RASTAFARI, EVER LIVING, EVER FAITHFUL, EVER SURE, SELASSIE THE FIRST, GUIDE AND PROTECT US!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

PETER TOSH & ROLLING STONES - LIGAÇÕES PERIGOSAS




Em 19 de outubro Peter Tosh faria 52 anos se estivesse vivo. Para comemorar o Massive Reggae obteve a permissão da revista Distant Drums para reproduzir um artigo publicado em sua sétima edição, sobre um dos episódios mais citados e menos esclarecidos da história do da música pop: a associação entre o homem perigoso do reggae e a aclamada banda de rock inglesa. A revista Distant Drums fez uma grande pesquisa em jornais da época e em entrevistas de Peter Tosh, algumas nunca publicadas (conseguidas através da Internet) e conseguiu lançar luz sobre esta inusitada parceria.

Em 78 Peter Tosh se tornou o primeiro artista a assinar com o selo dos Rolling Stones. Como ele explicou, "Na América, eu trabalhava para a Columbia Records . Meu contrato acabou e eu não tinha intenção de renovar com eles devido a sua inexperiência em promover o reggae. Aí eu estava pensando quem seria o próximo na minha agenda e Jah os enviou para mim. Eles estavam interessados na minha música e eu os investiguei e vi que poderia ser uma coisa boa". Revelando como eles foram enviados por Jah, ele continua, "Minha telepatia conectou-me com Keith. Ele ligou, veio para a Jamaica e estava interessado. Veja, quando você põe sua fé em Jah, qualquer coisa pode acontecer". Isso mostra que Peter estava tranqüilo com a perspectiva de trabalhar com um selo dirigido por músicos camaradas, mesmo se eles viessem de uma cultura totalmente diferente. "Os Rolling Stones são completamente diferentes. Eles são músicos, tocam por tanto tempo quanto eu e tem passado por muitos dos mesmos problemas, especialmente a perseguição policial. Eu sei que eles têm sentimentos na sua música".

O primeiro álbum que saiu da combinação foi Bush Doctor, em 78, com a produção executiva creditada à Jagger e Richards sob o nome de The Glimmer Twins. Mick Jagger aparecia nos vocais de (You Gotta Walk) Don't Look Back, clássico soul do grupo americano The Temptations, e Keith Richards tocou guitarra solo em Bush Doctor e Stand Firm, porque, como Peter explicou, "Eu não estava preparado para tocar rápido. No álbum eu fiz o ritmo e Keith o solo, com outros dois guitarristas (Mickey Chung e Donald Kinsey)". Peter e Keith ficaram chegados, com o primeiro reconhecendo o amor do segundo pelo reggae. "Este cara tem escutado reggae desde 62. Ele tem algumas fitas e discos que eu nunca havia ouvido. Eu disse a ele, 'Cara, você é perigoso'. É bom encontrar alguém que realmente ama e respeita a música". Bush Doctor recebeu variadas críticas, muitas delas dizendo que a música de Peter foi suavizada pelos Stones numa tentativa de aumentar sua popularidade. Isto foi desmentido por Peter, que disse que "Eu apenas fiz o álbum com uma audiência em mente, seja branca, preta, rosa ou verde". A associação com os Rolling Stones renderia mais dois álbuns, Mystic Man, de 79, e Wanted: Dread or Alive, de 80.





Peter Tosh e Mick Jagger cantam juntos em um programa de TV

No verão de 78 Peter foi convidado a abrir alguns shows dos Rolling Stones. Ele lembrou como tudo aconteceu: "Eu disse, 'Vamos lá, caras, vamos fazer alguma coisa que venha do coração'. Quando um homem faz assim, e o próximo também, eles se entendem, independente de cultura. Os Stones me deram a oportunidade de encontrar mais pessoas, pelo quê eu sou grato". Seu reggae explosivo foi saudado com diversas reações dos fãs dos Stones, que ele aceitou com uma razão filosófica. "Cara, havia pessoas que nunca haviam escutado reggae. Pessoas que te atirariam fora do palco se você não tocasse algo que eles aceitassem. Então era melhor ter o que tocar ou se defender. Eu toquei para 100.000 pessoas e pelo menos 90.000 poderiam me agredir. Mas quando eu pus na música o poder da hipnose e vi que estava todo mundo hipnotizado, eu os deixei ali por horas, pensando. Não foi nem 100% da minha capacidade, nem mesmo 50% , porque, primeiro, não teve passagem de som, segundo, nenhum técnico. E era um show profissional em Filadélfia. O técnico só entendia de rock'n'roll, não sabia nada de reggae. A primeira vez que ele ouviu reggae foi no palco, quando eu toquei. E era um cara que não aceitava ordens de ninguém. Ninguém podia lhe dizer nada, era um cara com problemas de ego". Continuando a falar do poder do reggae, Peter declarou: "Ouça o que estou dizendo. Reggae music tem o poder de te hipnotizar e te manter em suspense. Quando eu toco, faço com a intenção de penetrar na medula do ouvinte, então a música te percorre, pela sua espinha e seus pés fazem assim (ele mostra batendo-os no ritmo do reggae). Para imprimir a coisa dentro de você, que faz você dizer 'Uau, esta música é beleza, muito boa'. E você não estará dizendo uma mentira para si próprio!".

Peter estava determinado à levar sua mensagem para uma nova audiência. "A primeira coisa é que te dá coragem, fortalece seus joelhos. Porque você tem que tocar na frente de milhares de pessoas. Tem que ter joelhos fortes para se agüentar". Peter também estava ciente dos elementos positivos que geraram a turnê: "Muitas bençãos, cara, incontáveis bençãos. Mesmo se eles viessem para ver outra coisa, eles aceitaram minha música, daí tudo foi positivo. Algumas vezes eu toquei para uma platéia que veio ver os Stones, mas depois que eu toquei, eles entraram no ritmo do reggae, e não queriam ver os Stones outra vez". Refletindo sobre um acontecimento em particular, Peter disse, com um sorriso: "Quando deixamos a Carolina do Sul, um jovem branco disse para mim, 'Cara, sua música é da pesada'. Eu disse a ele, 'Você gosta?' e ele, 'Claro, cara. Se os Stones não viessem, eu pensaria que você era os Stones!".

(c) Distant Drums

Dos três álbuns gravados para o selo Rolling Stone, foi o último deles, Wanted: Dread or alive, que teve o melhor retorno, sendo o primeiro disco de Peter a figurar no Top 100 da revista Billboard, chegando à 91º posição. A música Nothing but Love atingiu a 43º posição da parada de soul da mesma revista. O documentário "Stepping Razor" mostra Peter Tosh e Mick Jagger cantando juntos no programa 'Saturday Night Live' e os dois pareciam bons amigos. Mas as coisas não andavam tão bem e esse álbum também marcou o começo dos problemas entre Tosh e os Stones, que terminariam com o fim da associação.

Peter ficou decepcionado com o pequeno impacto comercial de sua música fora da Jamaica e passou a culpar os Stones, em ataques pela imprensa, acusando-os de prejudicar sua carreira. Keith Richards deixou passar esses ataques, creditando tudo à uma questão de frustração profissional. Mas o caldo entornou mesmo quando o stone pediu de volta sua casa da Jamaica, que ele havia emprestado para Peter tempos antes. Ao chegar na ilha para passar férias, Keith descobriu que Peter havia ignorado todos os avisos e se recusava a deixar a residência. O caso quase acabou em tiro, e marcou o fim da relação, pessoal e profissional, entre dois gigantes da música pop. (LV)

Nota: Este artigo saiu no final de 96, portanto Peter Tosh faria 55 anos em 19 de outubro deste ano.

SIM...DOWN

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

CIDADE FANTASMA

MEU CURTA OFICIAL DE POA!

CIDADE FANTASMA

CIDADE FANTASMA
GHOST CITY
Brasil/RS

Lisandro Santos
8min - cor - 35mm - 1999
Roteiro: Adalgiza Luz
Animação: Lisandro Santos
Direção de Arte: Claudia Barbsan
Montagem: Lisandro Santos
Produção: Adalgiza Luz, Ricardo Kudla / Animatec
Música: Flavio Santos, Marcelo Fornazier

Animação

Jovem assalariado encontra garota no verão em Porto Alegre.
Animation. A young workman meets a girl, during the summer in Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul.

VEJA SIM...



TARANTINO´S MIND

Bah! Como sou muito fã da figura (aliás destas figuras) aqui vai o curta desses malucos (selton e jorge) muito bom! veja vc mesmo! inté!

Curta-metragem de Selton Mello e Seu Jorge, sobre a obra do diretor Quentin Tarantino.
O documentário em si revela o que seria um código do diretor e mostra como Tarantino pensou desde o início, antes mesmo de dirigir, nos seus personagens e deu continuidade a eles nos filmes que fez a seguir.



Duração: 14:55Gravado em (data): 18 Março 2007Gravado em (local): Brasil

SINS...

SAUDADES "DUS MEU"!



"A sua ausência nos causa profunda tristeza, mas relembrar as alegrias que você gerou entre nós é como se você aqui estivesse presente."



EM HOMENAGEM AO MEU IRMÃO VICTOR CARRASCO!
4 EVER BETWEEN US!
PEACE N LOVE!


1992

SENSIMILLA TIMES
SIM...DOWN

1995


SIM...DOWN

1991

SIM...DOWN

1974



SIM...DOWN

1975

SIM...DOWN

senhas:

brasilmidia

www.brmidia.blogspot.com

www.newbrasilmidia.blogspot.com

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Carlton Barrett & Family Man - The Sound Of Macka Dub

01. Bradsta Dub
02. Ista Episode
03. Dub In My Soul
04. Kc Black
05. Gubs I Rock
06. Untitled Track
07. Hawks Theme
08. Mike O Lete
09. Phillip Showcase
10. Capo Dub
11. Shotman Chow
12. Synco Session

SIM... DOWN

CARLTON "CARLY" BARRETT (BATERIA)

Nascido em Kingston na Jamaica em 17 de dezembro de 1950,Carlton “Carly” Barrett foi o originador do ritmo ´´ONE DROP´´,um estilo rufado e percussivo na bateria.. Um membro essencial da banda Bob Marley e Wailers desde 1969,junto com seu irmão Aston “Familyman´´Barrett”, Carly co-escreveu “Talkin Blues” e executou sua bateria em cada album dos Wailers desde então.Com as batidas de Carly e o baixo de seu irmão Aston,a seção do ritmo dos Wailers plantou as sementes do reggae internacional de hoje.
“Field Marshal” como gostava de ser chamado,era filho de Wilfred e Violet Barrett.Quando jovem,ele construiu seu primeiro jogo de bateria com algumas latas vazias de pintura,começou a tocar,e foi influenciado inicialmente por Lloyd Nibbs, o grande baterista do Skatalites. Ele e seu irmão Aston cresceram em Kingston e absorveram o som emergente do ska.
Nos final dos anos 60's Carlton começou a tocar em sessões com seu irmão Aston,em bandas como The Soul Mates ou Rhythm Force, antes de estabelecer-se no grupo The Hippy Boys,uma formação com Max Romeo caracterizando os vocais. Leroy Brown,
Delano Stewart, Glen Adams e Alva Lewis tocaram também na formação,revezando nas faixas.
Os Hippy Boys transformaram-se numa das bandas que trabalhava mais duro nas sessoes de Kingston,apropriada, sua primeira gravação foi 'Watch This Sound'”,produzido pelo grande Slim Smith . Liberaram também um par de álbums para Lloyd Charmers como “Reggae with Hippy Boys” e 'Reggae Is Tight'. Assim como tocaram em muitas sessões para Bunny Lee e Sonia Pottinger, os irmãos Barrett tocaram também em dois suçessos de 1969 do tops das cartas do Reino Unido, “Liquidator” para Harry Johnson, e “Return of Django” para o Lee “Scratch” Perry, com quem tiveram depois uma tomada das raizes.
Para Perry, fizeram uma banda com o nome de The Upsetters, e colocaram para fora um funcionamento seminal infinito de instrumentais assassinos, incluindo 'Clint Eastwood','Cold Sweat','Night Doctor', e 'Live Injection'.Foi com Perry que os irmãos Barrett tocaram primeiramente com os Wailers, então um trio vocal que consistia em Bob, Peter e Bunny. Após ter gravado muitos números agora clássicos, Carly e Aston decidiram-se juntar sua equipe com os The Wailers em uma base permanente.
O irmãos Barrett gravaram diversos hits com os Wailers em 1969-70: “My Cup (Runneth Over)," Duppy Conqueror," Soul Rebel," e "Small Axe." ” Estas canções transformaram-se parte de um LP que Lee Perry liberou: Rebels da alma e volta da alma, e deu forma a fundação adiantada do estilo One Drop .Os Wailers originais Peter Tosh e Bunny Livingston deixaram o grupo em 1973, Carlton e Aston permanesceram com Bob Marley e foram gravar “Natty Dread ” em 1974. Carlton tem créditos como escritor para duas ddas canções do Dread Natty: “ Talkin Blues” e “Them belly-full(But we hungry)”.
Uma presença constante, Carlton permanesceu com os Wailers no estúdio e nas excursoes até que Bob faleçeu em 1981. Seu estilo,o de sua assinatura, pode ser ouvido em cada gravação com os Wailers produzidas desde 1969.
Carlton também tocou bateria com muitos outros artistas do reggae como Augustus Pablo,Burning Spear,Alpha Blondy,Big Youth,Glen Brown,Justin Hinds and the Dominoes,Johnny Clarke,Keith Hudson,Jimmy London e os ex Wailers Peter Tosh e Bunny Wailer(álbuns solos),Rita Marley,The Melody Makers,e dezenas de outros grandes nomes.
Com seu irmão Aston gravou alguns discos de DUB,como The Sound Of Macka Dub(Carlton Barrett & Family Man)[aka Macka Dub],tocou em alguns solos de Aston(Familyman In Dub)e num disco mais tarde rebatizado de Tribute to Carly Barrett,com the Wailers.
17 de abril de 1987 - sexta-feira - apenas enquanto Carly chegou em Kingston na sua casa e andou alguns metros, um pistoleiro se aproximou por trás dele e disparou nele duas vezes na cabeça. Estava morto na chegada em um hospital de Kingston na idade de 36 anos.
Logo depois que seu assassinato, a esposa de Carly, Albertine,e seu amante, um motorista de táxi nomeado Glenroy Carter, e um outro homem, Neil júnior, foram levados e presos pelo seu assassinato. Albertine e Carter escaparam da acusação de assassinato, e preferivelmente convictos, mas foram sentenciados a 7 anos por conspiração. Após apenas um ano na prisão, foram liberados em dezembro de 1992 em um júri legal.

SIM...

O LADO SENTIMENTAL DE BOB MARLEY

A vida de Bob Marley tem sido contada, recontada e analisada em milhares de teses, artigos, livros, CD-Roms e Páginas da Internet). Novos relatos foram ou estão sendo lançados e continuarão sendo ao longo dos anos, afinal ele é um dos artistas mais influentes do século. Ao mesmo tempo novos lançamentos na área musical têm trazido à tona obras do mestre do reggae que apenas algumas pessoas haviam ouvido até hoje. No entanto, enquanto sua vida continua sendo revolvida, há pouca coisa escrita sobre a sua obra. Uma das exceções foi o artigo que Michael Kuelker escreveu para edição anual de 1999 da revista americana The Beat sobre Marley chamado "Bob Marley à luz do Livro dos Provérbios", em que ele traça as influências deste livro da Bíblia sobre as letras das canções do Tuff Gong. Menos ainda foi escrito sobre o lado romântico de Marley, o que é uma pena, pois ele nos brindou com algumas das mais belas canções de amor da história da música popular.

Parte do que foi publicado sobre ele fala de sua atribulada vida amorosa, dos vários filhos que deixou com diversas mulheres, da sua inconstância nos relacionamentos, mas pouco foi dito sobre suas letras, que sempre louvaram, lamentaram a falta ou relataram boas experiências com elas, jamais as desrespeitando, como em alguns exemplares da música jamaicana atual. O lado emotivo foi certamente importante na obra de Bob Marley, mas muitas vezes passou desapercebido, ofuscado ora pelo perfil militante que ele privilegiou nos últimos anos de vida, ora pelo perfil mulherengo que alguns querem ressaltar em sua trajetória. E mesmo assim foi a vertente responsável por alguns dos maiores sucessos do rei do reggae, ajudando a tornar o ritmo de Jah popular em todo o mundo.

No início da carreira foi influenciado por grupos americanos como os Impressions (liderado por Curtis Mayfield, recentemente falecido, que foi o autor de "Keep on Moving", muitas vezes atribuída a Marley). Por isso ele gravou, como um dos Wailers, diversos clássicos do cancioneiro romântico, como 'Ten Commandments of Love', 'Teenager in Love' e até 'And I love Her', dos Beatles. Marley também era o que compunha a grande maioria das canções de amor dos Wailers, como "Do you feel the same way", "Do you remember" – 'Do you remember the first time we met? / It was a moment I never will forget... (Você se lembra da primeira vez que nos encontramos? / Foi um momento que nunca esquecerei...) –, "I'm still waiting", a comovente "Wages of Love", "There she goes" , "I Need You", "Diamond Baby", "I Don't Need your Love", entre outras gravadas para Coxsonne Dodd até 1967. Foi talvez a fase em que Bob deixou que sua emoção transparecesse de forma mais explícita nas gravações, coincidindo com seu romance e casamento com Rita Marley, em 66. São faixas que vão do ska ao rocksteady, acompanhando as tendências da música jamaicana (que podem ser ouvidos em coletâneas como 'Birth of a legend' [Columbia] e 'One Love' [Heartbeat]). Mas logo seriam os Wailers que ditariam o ritmo na ilha.

Enquanto isso não acontecia, eles continuavam em sua busca pelo reconhecimento, gravando no final dos anos 60 com vários produtores, como Leslie Kong, Danny Sims e Lee Perry. Com eles Marley exacerbou o seu lado conquistador, gravando faixas que traziam insinuações sexuais, como "Stir it Up", "Do it Twice", "Try me", "No Water", entre outras. Logo o som dos Wailers estaria maduro para o mercado internacional e este começou a ser ganho a partir da entrada do grupo na gravadora inglesa Island.

O romantismo ficou em segundo plano e os quatro primeiros álbuns dos Wailers para a Island destacaram a face militante e a espiritual do grupo. Era justamente na conjugação destes dois lados que estava a originalidade da banda e foi por isso também que estes aspectos de sua música foram privilegiados, apesar da vida amorosa de Marley continuar movimentada. Nos quatro primeiros álbuns sob este selo, 'Catch a Fire', 'Burning', 'Natty Dread' e 'Rastaman Vibration' (neste dois últimos sem Bunny Wailer e Peter Tosh), apenas a regravação de 'Stir it Up' e 'Baby we've got a Date' tocavam no tema amoroso. Tema que, não por acaso, voltaria com força apenas nos dois discos lançados após o atentado que quase tirou a vida de Marley em 76, que foram 'Exodus' e 'Kaya'.

'Exodus', eleito pela revista Time como o álbum do século ainda traz as sequelas do atentado, mas também o que um dos biógrafos de Marley, o jornalista Stephen Davis (que também escreveu o clássico 'Reggae Bloodlines', considerou como 'as canções de amor mais passionais e mais profundamente sentidas que ele jamais escreveu', o que aquele autor considerou como um reflexo de seu caso com a modelo jamaicana Cindy Breakspeare. 'Waiting in Vain' (que muitos acham ter sido dirigido a ela) retoma o tema da espera também explorado em 'I'm still waiting' (uma canção da primeira fase dos Wailers). 'Turn your lights down low', uma canção pouco conhecida do repertório de Bob (que recentemente ganhou uma bela versão cantada por sua nora Lauryn Hill), são de uma rara inspiração, traduzindo um momento de bonança emotiva.



Cindy Breakspeare foi eleita Miss Mundo em 1976 e é por muitos considerada como o grande amor de Marley, relacionamento que gerou o hoje também cantor e DJ Damian Marley

Em 'Kaya' predomina a postura de celebração da vida, com gravações extremamente relaxadas que contam as pequenas alegrias do cotidiano, como 'Easy Skanking', que abre o álbum. Outras faixas como 'Sun is Shining', uma regravação de uma de suas colaborações com Lee Perry, a própria faixa-título e, naturalmente, as faixas de cunho romântico, vão na mesma direção. 'Kaya' traz a mais conhecida canção de amor de Bob, "Is This Love", onde Marley 'põe as cartas na mesa' e se declara para sua amada, dizendo querer morar com ela, ser legal com ela, enfim, tudo o que uma mulher gostaria de ouvir em uma situação como essa. Por outro lado também traz 'She's Gone', canção que é uma espécie de continuação da antiga 'There she goes', onde esta narrava a partida da mulher amada, enquanto que naquela o amante abandonado se lamenta por tê-la deixado partir. Aliás o número razoável de músicas de 'dor-de-cotovelo' na obra de Marley parece sugerir que ele também sofreu nas mãos de suas mulheres. Outra regravação da época de Perry, 'Satisfy my soul', talvez seja a que melhor traduz o espírito do álbum, onde Marley pede à mulher que não o abandone porque ela satisfaz a sua alma, evocando uma das grandes paixões do cotidiano dos jamaicanos, a corrida de cavalos, ao cantar que ela o faz se sentir como um vencedor da 'sweep-stake', que é uma modalidade de competição eqüina.


Bob Marley fez canções sobre todos os sentimentos envolvidos nos relacionamentos amorosos, como desejo, ternura, abandono, desespero, fossa, alegria, companheirismo

Mas o destino iria intervir novamente e a descoberta da doença que acabaria por levar Marley para Zion, em 81, fez com que ele mais uma vez se concentrasse na mensagem político-religiosa, pois sentia que tinha pouco tempo e queria fazer as coisas acontecerem. E foi justamente o que ele fez ao compor músicas como "Zimbabwe", responsável pela inspiração revolucionária dos combatentes daquele país em sua luta contra o regime de dominação dos colonizadores de ingleses (e alguns rumores dizem que ele teria inclusive financiado a compra de armas para eles, o que não é de todo improvável). Assim, os seus últimos álbuns, que são 'Survival', 'Uprising' e ''Confrontation', passam ao largo do romantismo (a faixa 'Could you be Loved', apesar do título, é mais um apelo para as pessoas lutarem por suas vidas, do que uma canção de amor).

Recentemente o documentário "Rebel Music" abordou com mais profundidade o papel das mulheres na vida de Marley, com depoimentos de Esther Anderson, contratada pela Island para trabalhar com Marley e que acabou tendo um caso com ele (ela diz ter inclusive sugerido versos para músicas como "I Shot the Sheriff") e Cindy Breakspeare. Rita esclarece que nunca lidou com naturalidade com a questão mas que hoje aceita os filhos que Marley teve com outras mulheres como se fossem seus.

O amor e o sexo são temas vitais, cantados por Marley enquanto ele se sentia pleno de vida e sentimento. Que sua produção romântica tenha sido negligenciada em seus últimos anos foi uma indicação clara de sua partida iminente. Talvez alguns entendam que este foi um tema menor em sua carreira, mas um estudo de maior fôlego sobre sua vida e obra pode mostrar que este era um lado importante e não marginal da sua personalidade. Uma faceta que ele só deixou de traduzir em suas canções quando precisou marcar uma imagem nítida para o público fora da Jamaica e quando sua vitalidade já estava sendo minada pelo câncer. Negar o Bob Marley terno, o Bob Marley amoroso é negar a sua vida, é reduzí-lo ao estereótipo, é terraplanar a personalidade complexa de um ser humano como nós. Falar do Bob Marley sentimental é falar deste lado humano tantas vezes ofuscado por uma imagem onipresente que foi construída em parte pela mídia e em parte por ele mesmo. Um estudo mais aprofundado sobre este assunto poderá revelar nuances desconhecidas do homem e do artista Bob Marley.

Fontes para este artigo: Revista The Beat , Bob Marley (Stephen Davis), Documentário "Rebel Music"

SIM...

JOE HIGGS

Foi na casa de Higgs que o jovem Bob Marley recebeu anos de aulas privadas de técnicas vocais e interpretação, e anos antes de começar a gravar com o seu grupo The Wailers.
"Joe Higgs é um gênio", dando a ele parte do crédito de seu sucesso internacional Compositor, arranjador e interprete, ele ensinou Bob Marley, Derrick Harriott, Peter Tosh, Bob Andy, The Wailing Souls e Bunny Wailer. Foi um dos primeiros artistas locais a gravar na Jamaica.
Higgs faleceu aos 59 anos em um hospital de Los Angeles após vários meses de tratamento do câncer.

Ambush in the night (Bob Marley)

Em 1.977, ocorreu na Jamaica uma eleição para eleger quem seria o novo presidente deste país. Um ano antes, a casa de Bob Marley, na Hope Road em Kingston, foi invadida por uma gangue muito bem armada que atirou em todos que estavam naquele momento dentro da mansão.

O rei do reggae e sua mulher Rita Marley estavam no interior da casa durante o atentado, pois tinham vindo para as acompanhar às eleições, e foram feridos. Naquela época, este acontecimento foi considerado político, pois Bob Marley não gostava desta classe social e era considerado por muitos, devido a este motivo, um revolucionário. Então, ele e sua mulher, Rita, foram exilados da Jamaica, pois os governantes daquele tempo afirmavam que ele atrapalhava a política, as eleições, através de suas músicas, pois estas manipulavam a população africana contra o regime político vigente naquela época.

Durante seu exílio, Bob Marley escreveu a música Ambush in the night, que significa atentado na noite, que relata todo seu sentimento de repudio diante do fato ocorrido, denuncia aqueles, o governo, que sustenta as pessoas ignorantes e conseqüentemente oscilando o bastante para dispara-se em nome de jogos políticos. Este fato realmente tornara-se um tabu no decorrer da vida de Bob Marley.

Porém a revelação deste fato veio à tona, tempos depois da composição de Ambush in the night. Este atentado foi cometido por um bando de Concrete Jungle, uma favela de Kingston, como vingança contra Alan Skilly Cole, um jogador de futebol, amigo de Marley desde a infância, que havia manipulado os resultados das corridas de cavalo e quebrado a banca das apostas ilegais a seu favor.

BOB MARLEY - Survival, 1979, Island

Baixou a África no jamaicano e ele, mais uma vez, se superou. Este disco serviu como cala-boca para quem vivia dizendo que Bob Marley tinha afinado. E, realmente, as palavras de Marley aqui são incendiárias, soam como um chamamento às armas. Músicas como “Wake up and Live”, “Zimbabwe”, “Ride Natty Ride”, “Ambush in the Night”, “One Drop” e “So Much Trouble in the World” marcaram a entrada massiva do reggae em vários países, inclusive o Brasil.
01 - So Much Trouble In The World
02 - Zimbabwe
03 - Top Rankin
04 - Babylon System
05 - Survival
06 - Africa Unite
07 - On Drop
08 - Ride Natty Ride
09 - Ambush In The Night
10 - Wake Up And Live

*Mixing Engineer : The Wailers & Alex Sadkin & Bob Marley.Engineer : Alex Sadkin.Producer : Alex Sadkin & Bob Marley & The Wailers.Studios :Tuff Gong (Kingston, JA)

SIM...DOWN

BOB MARLEY NO BRASIL



Bob Marley no Palace Hotel (Aqui no Brasil)

Bob Marley esteve no Brasil uma única vez, em março de 1980, e jogou no campo de Chico Buarque

Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista dos Wailers), Jacob Miller vocalista do Inner Circle), Chris Blackwell (diretor da Island Records) e a esposa Blackwell, Nathalie, vieram ao Brasil em um jato particular para participar da festa que inaugurou as atividades do selo alemão Ariola no pais. A Island, gravadora original dos Wailers, era então um selo da Ariola. Bob interrompeu as sessões de gravação que resultariam no álbum 'Uprising' para vir ao Brasil. Na descida em Manaus, para reabastecimento, o jato ficou retido por algumas horas. O governo militar certamente não estava vendo com bons olhos a vinda daquela comitiva enfumaçada. Depois de alguma negociação as autoridades acabaram cedendo, mas sem liberar vistos de trabalho, o que desestimulou os que pensaram em improvisar uma apresentação deles em solo brasileiro. Depois ainda desceram em Brasília e rapidamente decolaram em direção ao Rio de Janeiro.

Marley no campo de Chico Buarque Chegaram no aeroporto Santos Dumont às 18h30m do dia 18 de março, terça-feira. Logo foram cercados pelos repórteres. Bob era mais conhecido na época por ser o autor de "No Woman No Cry", música que havia vendido 500 mil copias na versão de Gilberto Gil. Suas primeiras declarações foram sobre a música brasileira: "O samba e o reggae são a mesma coisa, tem o mesmo sentimento das raízes africanas". Sobre Jah, o Deus do rastafarianismo ele apenas disse: "É como o seu Deus, pouca gente O conhece". Cansado da viagem, o grupo rumou logo para o Copacabana Palace, onde ficariam hospedados.

No dia seguinte, pela manhã, eles trataram de dar algumas voltas pela Cidade Maravilhosa fizeram questão de conhecer a favela da Rocinha, que acharam bastante parecida com os guetos da Jamaica. Como não haviam trazido um cozinheiro para Ihes preparar a comida I-tal - cozinha natural seguida pelos rastafaris - Bob, Junior e Jacob só se alimentaram com sucos de frutas. Segundo um acompanhante brasileiro, cada um bebeu quinze copos de suco e Bob gostou mais dos de manga e maracujá. Depois os três partiram para as compras e percorreram as lojas de material esportivo atrás de uniformes e outros equipamentos. Os instrumentos musicais também não foram esquecidos e os três rastas levaram violões, maracás, atabaques e cuícas. Os artigos esportivos tiveram a sua estréia no famoso jogo no campo de Chico Buarque.

O trio jamaicano chegou as 16hOO no km 18 da Avenida Sernambetiba - três horas atrasados - quando os funcionários da Ariola jogavam animadamente contra alguns dos contratados da gravadora no Brasil, como o anfitrião Chico B u a r q u e, Toquinho, Alceu Valença e outros. Logo que eles chegaram os times foram rapidamente rearrumados e ficaram assim: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico e Jacob Miller de um lado; e do outro Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge - ainda Ben) e mais quatro funcionários da gravadora. Antes de começar o jogo Bob ganhou uma camisa 10 do Santos e sorriu, dizendo "Pelé" para depois explicar que jogava em qualquer posição. Mas ele foi mesmo para o ataque e o placar foi de 3 a 0 para o seu time, com gols dele (documentado pela TV - veja foto desse jogo abaixo), de Chico e de Paulo César. Este, que jogou na copa de 70, foi o mais festejado por Bob, que lhe disse: "Sou fã de seu futebol", ao que Paulo César respondeu, "E eu, de sua musica". Bob lembrou o campeonato mundial que marcou a ilha do reggae: ''Rivelino,Jairzinho, Pelé... o Brasil é o meu time. A Jamaica gosta de futebol por causa do Brasil". Mas a principal razão para a vinda dos jamaicanos era a big festa da gravadora e logo que o jogo acabou eles voltaram para o hotel.

Bob jogando bola no brasil A festa no alto do Morro da Urca foi no mesmo dia - 19 de março - e teve mais de 1000 convidados e penetras, com direito a engolidor de fogo, cartomante e fogos de artifício. Bob Marley chegou com os amigos às 22h00, e foi logo para um camarote. Tranqüilo, apesar de muito assediado, conversou com Moraes Moreira, Marina e com os participantes do jogo As pessoas estranhavam o fato de ele não beber, o que era explicado por suas convicções rastas. Baby Consuelo, que havia feito uma versão de "Is This Love", tentou ir lá cumprimentá-lo mas não conseguiu. Depois dos discursos dos diretores da gravadora ele se afastou para assistir a apresentação de Moraes Moreira, que começou às 24h00 e fez a pista de dança encher. A agitação foi tanta que Bob deve ter percebido o significado da expressão "Rio Babilônia". A esperança geral era de que ele desse uma canja. Moraes chamou Baby no palco para cantar a sua versão e talvez fazer Bob se decidir. Mas nessa hora ele já estava se levantando e arrastando repórteres, fotógrafos e curiosos à sua passagem, falando com os jornalistas enquanto se encaminhava para o bondinho.

Na manhã seguinte estava programada uma coletiva para a imprensa que acabou sendo realizada às pressas pois os jornalistas chegaram atrasados e a partida de Bob e sua comitiva estava marcada para as 1 6h00. Sobre os brasileiros ele disse:"É fácil perceber que as pessoas aqui tem ritmo e feeling, não só no andar; mas no falar e no próprio interesse demonstrado pela música em qualquer uma de suas manifestações''. Para ele a mensagem to reggae tem grande importância, pois "os músicos devem ser porta-vozes dos grandes contingentes oprimidos. No nosso caso, a responsabilidade é maior por causa das nossas crenças religiosas. A própria filosofia do reggae explica tudo isso. O reggae surgiu do gueto e sempre foi fiel às suas origens, levando ao mundo uma mensagem de revolta, protesto e reivindicação''. O mundo à sua volta é percebido em cores fortes."O Apocalipse está nas ruas, no dia-a-dia de cada um. É o meu povo que sofre, o povo da rua, o pobre. É dele que estou falando". No entanto ele se mostrava profético em seu otimismo sobre o futuro do reggae: "o reggae não é nenhuma moda, agora está havendo um revival do ska (ver Skarcéu) e quem está ouvindo essa musica é a geração jovem, até brancos. Isso é salutar como uma semente bem regada, não é uma moda. Isso vai crescer. Espere só, mon". Bob Marley e amigos partiram na mesma tarde do dia 20 de março, quinta-feira, para a Jamaica.

Junior Marvin contou que durante essa viagem Bob começou a compor várias músicas que ficariam inacabadas. Contou também que eles planejavam incluir o Brasil na turnê mundial que aconteceria no segundo semestre de 80 e o Inner Circle iria abrir os shows, o que foi citado por vários jornais da época. No entanto, dois dias depois de voltar à Jamaica, no dia 23 de março, Jacob Miller morreria num acidente de carro em Kingston. No final, do mesmo ano, Bob Marley sentiu de maneira contundente os sintomas da doença que o levaria em maio de 81.

Selo do aniversario de 50 anos de Bob O sonho de uma apresentação de Bob Marley no Brasil jamais se concretizou, mas ao menos tivemos a oportunidade de conhecer outro lado de suas personalidade, mostrando que longe dos palcos e dos estúdios ele era apenas uma pessoa como qualquer outra. Todos os jornais que cobriram sua visita destacaram o fato de que ele se mostrava sempre acessível e disposto, sem traço de extremismo. Esta vinda ao Brasil foi ofuscada na biografia de Bob Marley pela apresentação na festa da independência cdo Zimbabwe, que aconteceria menos de um mês depois. Mas para quem sente a sua música bater com toda força sem causar dor, esta é uma lembrança inestimável.

As declarações de Bob Marley foram dadas aos seguintes jornais: Jornal do Brasil, O Globo, Folha de São Paulo, Jornal da Tarde. Colaboração: sr. Yassuo Ono, sra Helena Faria (arquivo JB), sr. Geraldo Carvalho

SIM...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

PETER BROGGS


ESSE É INDISPANSÁVEL!!!

Peter Broggs
Álbum: Rastafari Liveth
Ano: 1982

Rastafari Liveth


01 - A Feeling
02 - Rastafari Liveth
03 - Jah Jah Voice Is Calling (Extended Version)
04 - Pick Up The Reggae
05 - International Farmer
06 - In This Time Of Judgement
07 - No Ism Pon De Riddim
08 - Know Yourself Mankind
09 - Just Because I'm A Rastaman

SIM...

AWRIGHT!

ASTON "FAMILYMAN" BARRET

Family Man in Dub é o companheiro instrumental do Cobra Style, e caracteriza diversas versões do dub desse disco. Esta coleção caracteriza também trilhas do dub do bônus Familyman's vaults e nenhumas das trilhas estiveram disponíveis no CD antes. Os destaques incluem o "Tribute a Y Mas Gan, "Familyman Skank", " O Rebel Am I," "Dubbing Naturally", "Iron Rock", "E.T. Special" e "Steepers Rock".1.: Cobra Style Dub
2.: Steppers Rock
3.: Familyman Skank
4.: Rebel Am I
5.: ET Special
6.: Pleasing Dub
7.: Dubbing Naturally
8.: Dub Combination
9.: Pickney Dub
10.: Distant Dub
11.: Tribute To Y Mas Gan
12.: Elegant Dub
13.: Iron Rock
14.: Dub Maker

SIM...

Credits: Bob Marley (Repeater), Aston Barrett (Organ), Aston Barrett (Synthesizer), Aston Barrett (Bass), Aston Barrett (Guitar), Aston Barrett (Percussion), Aston Barrett (Piano), Aston Barrett (Producer), Aston Barrett (Engineer), Aston Barrett (Main Performer), Aston Barrett (Compilation), Aston Barrett (Mini Moog), Carlton "Carlie" Barrett (Drums), Carlton "Carlie" Barrett (Repeater), Errol Brown (Engineer), Glen DaCosta (Saxophone), Tyrone Downie (Synthesizer), Tyrone Downie (Piano), Eric Frater (Guitar), Eric Frater (Guitar (Rhythm)), Vin Gordon (Trombone), Bongo Herman (Percussion), Earl Lindo (Organ), Earl Lindo (Synthesizer), Earl Lindo (Clavinet), Bunny Wailer (Funde Drum), David Madden (Trumpet), Hugh Malcolm (Drums), Hugh Malcolm (Syndrum), Herman Marquis (Clarinet), Peter Tosh (Repeater), Dr. Toby Mountain (Mastering), Oswald Palmer (Engineer), Oswald Palmer (Mixing), Jimmy Riley (Vocals), Robbie Shakespeare (Bass), Chris Wilson (Compilation), Chris Wilson (Supervisor), Ian "Willy" Winter (Synthesizer), Ian "Willy" Winter (Piano), Jim Carson (Design), David Corio (Photography)

EU ACREDITO EM MAMÃE NOEL, E VC? HEHEHE

ESSE VALE TUDO EU ENCARO! E VC?

The Skatalites

The Skatalites meet. King Tubby
Álbum: Heroes Of Reggae In Dub
Ano: 1975

Heroes Of Reggae In Dub

01 - Give Thanks
02 - Close To Jah
03 - Zion I Dub
04 - Herb Man Dub
05 - Rocky Road
06 - Hero Of Dub
07 - Dub Of Love
08 - Heavens Gate
09 - Every Day I Pray


Album Style : Root's, Dub
Mixing Engineer : King Tubby
Backing Band : The Skatalites

Studios :
Mixing : King Tubby's (Kingston, JA)

SENHA [PSW]: rootsculturereggae.blogspot.com


SIM... linkado com todo respeito do Blog Rootsculturareggae

SELEÇÃO DUB ROOTS

Seleçã diríamos indispensável! linkado do Roots Aquives. Well "Garimpo" Time! Now!