segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

SOULIVE!!!! REFERÊNCIA???? TE LIGA BICO!!!


Guitarra, teclado e bateria. Esses três instrumentos foram suficientes para que os integrantes do Soulive injetassem uma nova dose de vitalidade ao jazz contemporâneo.

Formado por Eric Krasno (guitarra) e pelos irmãos Neal (teclados) e Alan Evans (bateria), três excelentes instrumentistas da nova geração do jazz norte-americano, o Soulive consegue fundir virtuosismo à levadas dançantes capazes de contagiar platéias exigentes.

Essa mistura balanceada, criada a partir de estilos como jazz, funk, soul e hip hop, garante ao trio trânsito livre nos mais variados universos musicais. Não foi à toa que eles já dividiram o palco com dinassauros do rock como os Rolling Stones, com grupos de hip hop como o The Roots, e com o pop rock da Dave Matthews Band.




Pra quem não conhece, fiquem sabendo que o Soulive é um trio (agora quarteto) formado no final dos anos 90 por uma garotada que se entupiu de ouvir velhas bolachas de Souljazz dos anos 60. Doses nada homeopáticas de Grant Green, Lou Donaldson e muito Jimmy Smith, Hammond Groove misturado com a barra pesada do funk tipo JB Horns, Funkadelick, Kool & The Gang e Graham Central Station. Ou seja a nata da Blue Note com o peso da Stax Records. Os irmãos Alan (batera) e Neal (hammond, clavinets e demais tranqueiras santas de época) Evans se juntaram ao branquela com sangue e pegada de Grant Green oriundo de outra banda funky altamente recomendável – Lettuce – Eric Krasno e começaram a fazer nome abrindo e tocando com gente como John Scofield, Maceo Parker, Derek Trucks e Robben Ford.

Foram durante oito anos (a idade do moleque) uma banda eminentemente instrumental. Era o que eu esperava ouvir enquanto já via os preparativos de Alan e principalmente Neal que alucinava em linhas de baixo tiradas direto de sua tecladeira. A maré começou a subir e o povo a chegar. De tudo um pouco em muita quantidade. Famílias, senhores encanecidos que só faltavam trazer um exemplar de "Kind of Blue" debaixo do braço, neo hippies descalços e um ou outro que pareciam (tanto pela idade quanto pelo olhar) ter chegado de Woodstock a pé. A Maresia começou a dominar e me deparei com uma figuraça esguia que estava literalmente dentro dágua (em todos os sentidos) procurando com um cajado multicolorido possivelmente a direção da Jamaica. Dreads na cabeça, um colar que estampava a Mama áfrica no peito e óculos escuros que refletiam o brilho de um poente agora eminente.

KAKI KING CONHECE????? POIS DEVERIA!!! HEHEHE!


As coisas andam tão mudadas que nem os "guitar heroes", os virtuoses do instrumento, parecem mais os mesmos. Com rostinho de nerd e de garota frágil, a norte-americana Kaki King vem sendo apontada como uma das grandes revelações do violão e da guitarra instrumentais, a ponto de conquistar uma geração que ouve música mais no computador do que no aparelho de som e é constantemente acusada de não prestar atenção em detalhes. Aos 28 anos, Katherine Elizabeth King vem ganhando cada vez mais visibilidade com suas performances em cima do palco, programas de TV e filmes como "O som do coração", além das participações em discos de artistas mais conhecidos do grande público como Foo Fighters e a dupla canadense Tegan and Sara. Mas a instrumentista, que já foi tema de artigos de publicações especializadas sobre o seu estilo, se distancia do artifício "técnica pela técnica" - que acomete muitos virtuoses. Ela costuma usar bastante o "tapping" (um som tirado da guitarra ao pressionar as cordas como se fossem teclas de um piano e que tem Stanley Jordan como um de seus grandes expoentes), mas diz sempre privilegiar a composição em vez de fazer uma exibição gratuita de suas habilidades. Kaki King começou a tocar com cinco anos de idade por incentivo de seu pai (a quem descreve como uma pessoa vital para trilhar o caminho da música), ao começar o aprendizado de violão clássico. Ela diz que à época não era uma grande entusiasta das aulas, mas na adolescência adotou definitivamente a carreira musical ao ganhar trocados em apresentações em plataformas de metrô. Mas o gosto por fazer composições próprias resultou em seu primeiro disco de carreira, "Everybody loves you", lançado por uma pequena gravadora em 2003. No ano seguinte, ela já soltaria seu segundo disco, "Legs to make us longer".

Ela afirma que a melancolia é uma das forças inspiradoras em sua música: "Não é nunca um sentimento do tipo: 'Eu me sinto tão feliz hoje! Acho que vou sentar e compor um disco'. Isso geralmente vem de tristeza e de se sentir desgraçada. A música tem um efeito terapêutico", afirmou Kaki King em entrevista ao programa "Here with Josh & Sara".

Em 2006, ela foi produzida pelo líder do grupo Tortoise, John McEntire, no disco "Until we felt red" e se aproximou de sonoridades experimentais. Seu mais recente foi "Dreaming of revenge", lançado neste ano, em que tem uma banda por trás e apresenta seus belos vocais.

Sintomático dos tempos de hoje, em que temas pessoais às vezes se sobrepõem ao trabalho artístico, a sexualidade de Kaki King também não deixa de ser abordada. Abertamente lésbica, a violonista, além de discutir como desenvolve sua técnica de tapping, também costuma falar em entrevistas sobre a descoberta de sua opção sexual. Mas nada que seja suficiente para tirar o foco sobre o brilho de sua música. Kaki King não é uma instrumentista mulher ou uma instrumentista lésbica, mas simplesmente uma instrumentista, e das mais talentosas.



quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

THE PLATTERS - SIXTEEN TONS (16 TONELADAS)

NEGO BEDEU É A ÁFRICA NO FUNDO DO QUINTAL!

E como sempre...senta que lá vem história
Jorge Moacir da Silva, o Bedeu, partiu no dia 05 de agosto de 1999 deixando saudosos todos aqueles que balançaram ao som do swing, do samba e do rock produzidos por este cantor e compositor gaúcho. Entre os inúmeros sucessos deixados por ele, quem não recorda de Menina Carolina, Kid Brilhantina, Minha Preta, Não Joga Nada e Quer Massagem, Flor, Nega Olívia, Toca Direito, Olegário e tantos outros ?
A carreira de Bedeu teve início nos anos 70, quando teve uma passagem por São Paulo, convivendo com grandes músicos e tendo várias de suas composições gravadas por gente como Neguinho da Beija-Flor, Jair Rodrigues, Wilson Simonal, Originais do Samba, Dhema, Bebeto e Luis Wagner. Como instrumentista de percussão, gravou com Eduardo Assad, Nelson Aires, Cesar Camargo Mariano, Dudu França, entre outros.
Em 75, de volta à Porto Alegre, fundou o Grupo Pau Brasil, ao lado de Cy, Alexandre, Nego Luís, Leco e Leleco Telles. Com dois LP’s gravados, eles foram responsáveis por uma verdadeira reformulação no samba, criando um estilo próprio ao fazer uma ponte entre o rock e o samba. O primeiro disco, "O Samba e Suas Origens" (1978), foi lançado pela Beverly/Copacabana e o segundo, "Pau Brasil" (1979), saiu pela Continental.
Em 83, lançou-se em carreira solo, com o LP "África no Fundo do Quintal" (Copacabana).
Em 88, a Continental lançaria a coletânea "Samba Rock em Dois Tempos", com duas músicas de Bedeu: Kid Brilhantina e Tribo Guerreira, além de "Um Zero pra Bedeu", de Luis Vagner.
Depois, em 93, lançaria o CD "Iluminado" (GK), gravado em São Paulo e que traz algumas pérolas do samba-rock brasileiro, como Saudades de Jackson do Pandeiro (parceria com Luis Vagner) e Kid Brilhnatina (parceria com Alexandre). São dessa época dois discos produzidos pelo SBT, "Remix do Samba - Volumes I e II", onde Bedeu atua como intérprete, além da coletânea "Nos Bailes da Vida", pela Warner, onde aparecem Nega Olívia, Minha Preta e Menina Carolina.
Em 98, lança seu último trabalho, o CD "Swing Popular Brasileiro", com apoio da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, reunindo alguns clássicos e composições inéditas, uma delas com seu novo parceiro Totonho Villeroy.
Em 2001, sairia o CD "Tributo ao Bedeu", com apoio do Fumproarte e da Prefeitura de Porto Alegre, gravado ao vivo no Auditório Araújo Vianna, com produção de Alexandre e Márcio Gobatto. Neste trabalho, vários de seus amigos e parceiros homenageavam sua obra, entre eles, Nanci Araújo, Gelson Oliveira, Wilson Ney, Lúcia Helena, Xandelle, além de seus parceiros da época do Grupo Pau Brasil, como Leleco Teles, Alexandre, Leco, Paulinho Romeu e Cy, entre outros.
Bedeu nasceu em Porto Alegre, no dia 04 de dezembro de 1946.
BAIXAR AQUI!

ÚLTIMO DO BENJOR SONZÊRA!

Um verdadeiro tesouro da MPB, Recuerdos de Asunción 443 traz 11 gravações inéditas de um dos maiores gênios de nossa música, Jorge Ben Jor. São canções das décadas de 70 e 80, com o melhor de seu samba rock que conquistou o Brasil e o mundo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

GROUNDATION!!!


Influenciado por reggueiros como Ijahman Levi e Augustus Paplo, o Groundation faz um reggae misturando elementos do jazz e do dub em seu som. Foi fundado no final de 1998 na Califórnia por três músicos, Marcus Urani, Ryan Newman, e Harrison Stafford. Sem dúvida uma das bandas de reggae que mas vem se destacando no cenário contemporâneo do reggae. Harrison, vocalista do Groundation buscou inpiração para criar o seu estilo próprio passando por países desde Kingston – Jamaica até Zimbabwe, África. Para os que estão bem integrados no mundo do Reggae, Harrisson é conhecido como “Professor”, pois Ensinava no único Curso Universitário de Reggae do Mundo, nos Estados Unidos. Harrison entrou para a banda juntamente com “Iron” Ryan (baixista) no final de 1998, formando o Groundation. Nesse período, a banda se consolidou, com harmonias muito ricas e músicas que tocam no coração.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

HEMPMILK???

Durante muito tempo, oleite de soja foi uma opção para as pessoas que não gostavam ou não podiam ingerir leite animal. Mas agora no Canadá, a soja ganha um novo e forte concorrente: a maconha.
A empresa Living Harvest Helpmilk lançou três sabores de leite de maconha: chocolate, baunilha e normal. Outra companhia canadense também aposta no setor, a Manitoba Harvest Hemp, que colocou no mercado iogurtes feitos de maconha.
A princípio, tal iniciativa pode parecer estranha. Mas é bom esclarecer que o leite de maconha é feito com as sementes da planta, assim como o de soja. A plantação, legalizada no Canadá, é restrita aos usos industrias da planta: fibras, alimentos, entre outros produtos.
O nível de THC (substância existente na maconha que causa efeitos alucinógenos) é praticamente zero. Ou seja, o leite não contém qualquer substância que cause efeitos psicoativos. Em outras palavras, não deixará o consumidor drogado.

Os benefícios do leite de maconha são a maior quantidade de proteínas, a ausência de colesterol, o alto índice de vitaminas e das gorduras ômega 3 e ômega 6, substâncias necessárias para o bom funcionamento do nosso organismo, mas encontrada em poucos alimentos. Além disso, o produto também é rico em ácido gama-linolênico que, segundo alguns cientistas, ajuda na luta contra o câncer, a tratar inflamações e estimular o sistema imunológico.
O produto já é sucesso total nos supermercados canadenses, tanto que agora o leite e o iogurte começam a ser exportados para os Estados Unidos.
*Colaboração by Duda Leon

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

NEGADINHA MARLEY!

KY-MANY, JULIAN, ZIGGY, JUNIOR E STEPHEN - TIME MARLEY DE SALÃO!

JULIAN MARLEY - LION IN THE MORNING ´96

Julian Marley sempre esteve rodeado pela música durante toda a sua vida. Nascido em Londres, em 1975, ele foi abençoado pelo talento e legado dos seus pais. Julian gravou a sua primeira música com 5 anos de idade, na casa da família Marley em Kingston e foi aprimorando cada vez mais as suas habilidades como cantor e instrumentista. Em 1989 ele lançou o seu primeiro álbum chamado “Uprising”, o mesmo nome da sua banda na época. Julian se mudou para a Jamaica em 1992 onde passou a trabalhar com veteranos como Aston “Family Man” Barret, Earl “Wire” Lindo, Tyrone Downie e Earl “Chinna” Smith.

No álbum Lion in the Morning, é possível ver que Julian chegou rapidamente ao ápice.musical. Com letras conscientes e arranjos sofisticados, esse foi o trabalho mais disseminado do artista pelo mundo, tendo conquistado diversos prêmios.
Julian Marley pode ser considerado (apesar da idade) um veterano. Já se apresentou em grandes festivais do mundo inteiro, como o Jamaica Sumfest e o Reggae Sunsplash, tendo também feito turnês pelo Japão, Brasil e México. Ele juntamente com o seu irmão Damian Marley, fez ainda uma participação importantíssima no “Marley Magic”, um tributo a Bob Marley produzido pela família do Rei do Reggae.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

MENSAGEM 2U

"Quando passares por alguém e esse alguém te olhar da cabeça aos pés e rir,
não ligues, pois o maior elogio para um sábio é o sorriso de um idiota."

ZIGGY MARLEY SAY BE FREE!!!!

The system's got too much control, and they don't wanna let it go
I'm a prisoner fighting to be free, I'm breaking out of captivity

Be free, be free
to be free

Little by little, I'm losing control
as little by little my rights erode
I stop the deputy, now you know
mama don't try, you see I got to go

( Chorus )

The government's got too much control,
now is there some place that we can roll
the politics of fear and oppression is everywhere now
the law is closing in, just take what you can bring

( Chorus )

The system's got too much control,
now is there some place that we can roll
I'm a prisoner fighting to be free, the law is closing in
just take what we can bring



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MY VIDEOS DO MYSPACE - BANDA DE BIKE NO MARINHA´S PARK

MARINHA'S SUNSET


RAPAZIADA, SKATE, ACTION E NO FINAL A PAISAGEM MAIS BELA DE NOSSA CIDADE: "O POR DO SOL" VEJA + VIDEOS NO MENU! SIM...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MISS EXXXOTICA 2008! JAH VIU?



VAI NA COUVE OU NÃO VAI?

DASANTIGAS!

UM DOS MEUS DESENHOS PREFERIDOS: O URSO DO CABELO DURO! WHY?

MY AUSTRALIAN BROTHER OU MEU BRÓDI DA AUSTRALIANO


PRA QUEM NÃO SABE OU NÃO CONHECE AQUI VÃO OS LINKS DO MEU AMIGO DA AUSTRALIA Fê -FERNANDO ARAGONES (EX-batera da PODIASER PIOR, SENSIMILLA, BLACKBAHIA DAS IBIRA E JORGE BLACH) QUE TOMOU O RUMO DA OCEANIA PRA TENTAR A SORTE E SE CRIOU! CONHECEU AMIGOS AUSSIES E ESTAVA NA HORA CERTA PARA ASSUMIR A BATERA DA DUBBLY! ESTIVERAM AQUI PELO BRASIL NESTE ANO POR POA, FLORIPA E RIO! DIZ A LENDA QUE OS GRINGO NÃO QUERIAM IR EMBORA DE FLORIPA, PQ SERÁ? HEHEHE! SALVE GORDINHO! ÉNÓ NA LADEIRA! AGORA TAMBÉM EM CARREIRA SOLO (QUE NÃO É SÓ PRA MINHOCA, LEU BICO!) AWRIGHT!



http://www.myspace.com/dubblystyles

http://www.myspace.com/fernandoaragones

ACTION TRÓPICO & RIP CURL

COQUETEL DE INAUGURAÇÃO DA TRÓPICO MOINHOS COM SORTEIO DE R$ 1.000,00 EM PRODUTOS RIP CURL. MUITO SOM E ALEGRIA COM OS GURI E AS GURIAS MAIS BONITAS DO BRASIL! CONFERE!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

NEGO BEDEU!!!

Jorge Moacir da Silva, o Bedeu, partiu no dia 05 de agosto de 1999 deixando saudosos todos aqueles que balançaram ao som do swing, do samba e do rock produzidos por este cantor e compositor gaúcho. Entre os inúmeros sucessos deixados por ele, quem não recorda de Menina Carolina, Kid Brilhantina, Minha Preta, Não Joga Nada e Quer Massagem, Flor, Nega Olívia, Toca Direito, Olegário e tantos outros ?

A carreira de Bedeu teve início nos anos 70, quando teve uma passagem por São Paulo, convivendo com grandes músicos e tendo várias de suas composições gravadas por gente como Neguinho da Beija-Flor, Jair Rodrigues, Wilson Simonal, Originais do Samba, Dhema, Bebeto e Luis Wagner. Como instrumentista de percussão, gravou com Eduardo Assad, Nelson Aires, Cesar Camargo Mariano, Dudu França, entre outros.


Em 75, de volta à Porto Alegre, fundou o Grupo Pau Brasil, ao lado de Cy, Alexandre, Nego Luís, Leco e Leleco Telles. Com dois LP’s gravados, eles foram responsáveis por uma verdadeira reformulação no samba, criando um estilo próprio ao fazer uma ponte entre o rock e o samba. O primeiro disco, "O Samba e Suas Origens" (1978), foi lançado pela Beverly/Copacabana e o segundo, "Pau Brasil" (1979), saiu pela Continental.


Em 83, lançou-se em carreira solo, com o LP "África no Fundo do Quintal" (Copacabana).


Em 88, a Continental lançaria a coletânea "Samba Rock em Dois Tempos", com duas músicas de Bedeu: Kid Brilhantina e Tribo Guerreira, além de "Um Zero pra Bedeu", de Luis Vagner.


Depois, em 93, lançaria o CD "Iluminado" (GK), gravado em São Paulo e que traz algumas pérolas do samba-rock brasileiro, como Saudades de Jackson do Pandeiro (parceria com Luis Vagner) e Kid Brilhnatina (parceria com Alexandre). São dessa época dois discos produzidos pelo SBT, "Remix do Samba - Volumes I e II", onde Bedeu atua como intérprete, além da coletânea "Nos Bailes da Vida", pela Warner, onde aparecem Nega Olívia, Minha Preta e Menina Carolina.


Em 98, lança seu último trabalho, o CD "Swing Popular Brasileiro", com apoio da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, reunindo alguns clássicos e composições inéditas, uma delas com seu novo parceiro Totonho Villeroy.


Em 2001, sairia o CD "Tributo ao Bedeu", com apoio do Fumproarte e da Prefeitura de Porto Alegre, gravado ao vivo no Auditório Araújo Vianna, com produção de Alexandre e Márcio Gobatto. Neste trabalho, vários de seus amigos e parceiros homenageavam sua obra, entre eles, Nanci Araújo, Gelson Oliveira, Wilson Ney, Lúcia Helena, Xandelle, além de seus parceiros da época do Grupo Pau Brasil, como Leleco Teles, Alexandre, Leco, Paulinho Romeu e Cy, entre outros.


Bedeu nasceu em Porto Alegre, no dia 04 de dezembro de 1946.

domingo, 23 de novembro de 2008

SALVE!!!!!!!!

Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança abra os meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com as armas de Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça que tanto preciso. Dai-me coragem e esperança fortalecei minha e auxiliai-me nesta necessidade.Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. Amém!
São Jorge rogai por nós!

Domingo 23

É dia de Jorge
É dia dele passear
Dele passear
No seu cavalo branco
Pelo mundo prá ver
Como é que tá
De armadura e capa
Espada forjada em ouro
Gesto nobre
Olhar sereno
De cavaleiro, guerreiro justiceiro
Imbatível ao extremo
Assim é Jorge
E salve Jorge viva viva viva Jorge
Pois com sua sabedoria e coragem
Mostrou que com uma rosa
E o cantar de um passarinho
Nunca nesse mundo se está sozinho
E salve Jorge
E salve Jorge
Domingo 23
É dia de Jorge
É dia dele passear
No seu cavalo branco
Pelo mundo prá ver
Como é que tá
De armadura e capa
Espada forjada em ouro
Gesto nobre
Olhar sereno
De cavaleiro, guerreiro justiceiro
Assim é Jorge
E salve Jorge viva viva viva Jorge
Pois com sua sabedoria e coragem
Mostrou que com uma rosa
E o cantar de um passarinho
Nunca nesse mundo se está sozinho

by JORGE BENJOR

sábado, 22 de novembro de 2008

ENTENDENDO A CONSCIÊNCIA BLACK

"Dia da Consciência Negra" retrata disputa pela memória histórica

Preservar a memória é uma das formas de construir a história. É pela disputa dessa memória, dessa história, que nos últimos 32 anos se comemora no dia 20 de novembro, o "Dia Nacional da Consciência Negra". Nessa data, em 1695, foi assassinado Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares, que se transformou em um grande ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade. Para o historiador Flávio Gomes, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a escolha do 20 de novembro foi muito mais do que uma simples oposição ao 13 de maio: "os movimentos sociais escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema. Isso não é pouca coisa, pois o tema do racismo sempre foi negado, dentro e fora do Brasil. Como se não existisse".

Construindo o "Dia da Consciência Negra"

O 20 de novembro trata da data do assassinato de Zumbi, em 1665, o mais importante líder dos quilombos de Palmares, que representou a maior e mais importante comunidade de escravos fugidos nas Américas, com uma população estimada de mais 30 mil. Em várias sociedades escravistas nas Américas existiram fugas de escravos e formação de comunidades como os quilombos. Na Venezuela, foram chamados de cumbes, na Colômbia de palanques e de marrons nos EUA e Caribe. Palmares durou cerca de 140 anos: as primeiras evidências de Palmares são de 1585 e há informações de escravos fugidos na Serra da Barriga até 1740, ou seja bem depois do assassinato de Zumbi. Embora tenham existido tentativas de tratados de paz os acordos fracassaram e prevaleceu o furor destruidor do poder colonial contra Palmares.

Há 32 anos, o poeta gaúcho Oliveira Silveira sugeria ao seu grupo que o 20 de novembro fosse comemorado como o "Dia Nacional da Consciência Negra", pois era mais significativo para a comunidade negra brasileira do que o 13 de maio. "Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão", assim definia Silveira o "Dia da Abolição da Escravatura" em um de seus poemas. Em 1971 o 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez. A idéia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado.

A diversidade de formas de celebração do 20 de novembro permite ter uma dimensão de como essa data tem propiciado congregar os mais diferentes grupos sociais. "Os adeptos das diferentes religiões manifestam-se segundo a leitura de sua cultura, para dali tirar elementos de rejeição à situação em que se encontra grande parte da população afro-descendente. Os acadêmicos e os militantes celebram através dos instrumentos clássicos de divulgação de idéias: simpósios, palestras, congressos e encontros; ou ainda a partir de feiras de artesanatos, livros, ou outras modalidades de expressão cultural. Grande parte da população envolvida celebra com sambão, churrasco e muita cerveja", conta o historiador Andrelino Campos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

CONSCIÊNCIA NEGRA E HIP HOP

O que é consciência negra?

O que o hip hop tem a ver com essa fita?

Está na moda falar em consciência negra, para bem ou para mal, todos já ouviram esse falar nesse tema. No entanto, será que todos têm noção de seu significado e importância?

Que o Brasil foi escravista, todos tão cansados de saber; que o negro sofreu, foi humilhado, e obrigado a negar sua identidade; incentivado a ter vergonha de si próprio, de sua história, de seu presente… Isso todos já sabem, ou pelo menos deveriam saber. O processo de escravidão foi foda e deixa marcas até hoje, pois mesmo depois da abolição o racismo permaneceu detonando nossas condições de vida, fechando portas, nos exterminando. O racismo no Brasil é tão forte, que está disfarçado em coisas que a gente nem imagina: na política, na cultura, na religião, no nosso dia a dia.

Uma fita importante é que o racismo, não é só quando alguém me xinga ou me olha com desconfiança (e olha que isso acontece frequentemente) , mas é principalmente o fato de os negros terem menos acesso ao ensino, a moradia digna, saúde, trabalho, renda etc – em todos esses gráficos nós estamos em desvantagem… Alguma coisa tem que ser feita. Mas quem vai fazer? Será que quem tem o poder vai abrir mão de seu privilégio?

O Racismo foi importantíssimo p construir o capitalismo (esse sistema que a gente vive). Toda a riqueza dos Estados Unidos e Europa são fruto da escravidão e colonização dos paises africanos, asiáticos e americanos. O sangue de nossos ancestrais garantiu a qualidade nos paises de 1º mundo. Exterminaram os indígenas, milhões de africanos morriam na travessia do atlântico; Os povos “não brancos” fora roubados em suas riquezas materiais; intelectuais; culturais etc…

Mas pêra lá truta!!!

Aonde vai esse filme? Em toda historia da humanidade, onde teve opressão teve resistência. E ela ocorreu, desde o primeiro momento: Na África ou no Brasil, nos Estados Unidos ou na Índia… Sempre teve resistência; luta. No Brasil se formaram quilombos; em África, guerrilhas das mais variadas, No Haiti Revolução. É lindo conhecer a historia do Haiti e como aqueles bravos guerreiros deram fim às escravidões, enfrentaram heroicamente a Napoleão. O foda é que pagam até hoje o preço de sua liberdade.

O que consciência negra tem a ver com tudo isso?

Arvore sem raiz não para em pé! Paras as elites se manterem no poder, não adianta apenas reprimir, é necessário fazer o dominado acreditar que é inferior e que não tem outro jeito: “É assim mesmo, sempre foi e sempre será”, “Deus quis que fosse assim”. As elites racistas tentaram de tudo para manter-se no poder. Usaram a religião, a ciência, a moral, a estética, a cultura… cada um desses pontos dá um livro. O fato é que se o oprimido tem auto-estima ele luta.

O nome “consciência negra” foi forjado na luta contra o colonialismo e o racismo como uma resposta a essa questão. Pois não tem luta sem auto-estima, sem amor próprio, sem conhecermos nossa historia e nos orgulharmos dela… por outro lado, não basta só ter orgulho e não lutar. Então as duas coisas devem estar juntas: Orgulho e luta.

Foi pensando nisso que o movimento negro brasileiro lutou para que o dia da consciência negra fosse no 20 de novembro (data que lembra de Zumbi e do quilombo dos palmares) e não do 13 de maio (data da falsa abolição).

A consciência Negra é algo que temos que ter o ano todo. Devemos conhecer a historia de nosso povo, conhecer, valorizar e dar continuidade em nossa tradição cultural (presente na capoeira, candomblé, congadas, maracatu e muita vezes nos ditados de nossos avós, em nosso jeito de fazer as coisas), mas ao mesmo tempo buscar sempre ns organizar e lutar contra o racismo e seus impactos em nossa vida. A luta sem identidade é vazia… A identidade sem luta é mentirosa.

Mas o que isso tem a ver com o HIP HOP? Simplesmente o fato de que o hip hop é parte dessa luta. É uma expressão de luta da juventude negra, nos Estados Unidos, na França ou aqui no Brasil. Apesar de trazer em sua composição forte influencia hispânica (os descendentes dos vários paises da América latina nos EUA), o hip hop foi muito importante no fortalecimento da identidade negra. Do Public Enemy ao Racionais MC´s, do Dead Press ao PosseMenteZulu, fomos influenciados pelo orgulho de ser negro, pela crítica a nossa situação, pela sede de transformação. O hip hop é parte da luta negra, por um mundo verdadeiramente humano. Trás elementos da cultura africana em sua composição, é o nosso jeito de fazer arte. É continuidade do movimento negro, mas com características próprias.

O problema é que estamos perdendo isso. A cada dia o mercado vai tomando conta de nossa manifestação. As rádios vão selecionando os grupos mais comerciais e vazios, nos muros aparecem cada vez menos personagens negros e por aí vai.

Felizmente a resistência permanece, pois no dia em que o hip hop deixar de ser luta negra contra a desigualdade, contra o racismo, contra a situação que a periferia e favela tão submetidas. O povo negro perderá um importante escudo. O hiphop perderá o sentido de existência.

Deivison Nkosi – Grupo Amandla

MENSAGEM 2U

"Nunca perca a fé na humanidade,
pois ela é como um oceano.
Só porque existem algumas gotas de água suja nele,
não quer dizer que ele esteja sujo por completo."


(Ghandi)


Mohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") (Nova Déli, 2 de Outubro de 1869 — Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. (Ver também: Mahatmas).

O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

THE TOASTERS LIVE IN BRAZIL


baixar aqui e agora!

THE TOASTERS ou TORRADORES (SKAZÊRAFULL) CONFIRMADO EM POA 16 DE DEZEMBRO

Os Toasters são a maior e mais importante referência do Ska nos Estados Unidos. Uma verdadeira Instituição do Ska, não só nos EUA como no mundo. Foram a primeira banda de Ska norte-americana e fundaram a lendária Moon Ska Records – gravadora pioneira do gênero – ficando assim ligados ao nascimento e difusão do ritmo nas terras do Tio Sam.Fazendo uma explosiva e dançante mistura de punk rock, rocksteady, ska 2 Tone, jazz e reggae, os Toasters são considerados os "Miles Davis do Ska".

Uma breve história em dois tons

A história da banda remonta à 1981, quando Rob Hingley (fundador e líder dos Toasters) assistiu um concerto do English Beat em Roseland, diante de apenas 50 pessoas. Foi o ponto de partida, para pouco tempo depois formar o The Toasters. O grupo seguiria a segunda onda do Ska, conhecida como Two Tone, movimento nascido na Inglaterra no final dos anos 70 com bandas como The Specials, The Selecter ou Madness. A Two Tone dava uma nova roupagem ao Ska jamaicano, misturando um pouco da música e atitude Punk.

Nesta época não havia uma cena de ska nos EUA e os Toasters foram os primeiros a tocar o ritmo nos Estados Unidos. Tocavam com muitas bandas punk/hardcore do Low East Side nova-iorquino como Murphy's Law, Agnostic Front, Bad Brains e Cro-Mags. Também nesta época os Toasters realizaram muitas tours com o Murphy's Law de Jimmy Gestapo.

Em 1983 surgiu a própria gravadora da banda, a Moon Records - mais tarde rebatizada de Moon Ska Records - para o lançamento de seu primeiro EP, 'Recriminations'. Em 1986 a gravadora lançou uma compilação chamada "New York Beat" - que incluía doze bandas Ska de Nova York - e assim surgia a Terceira Onda do Ska.

Começaram a entrar para o catálogo da gravadora bandas de outras regiões dos EUA, como Let's Go Bowling, Dance Hall Crashers, Hepcat, Mustard Plug e muitos outros. Além das referidas bandas, outros gigantes do Ska saíram do anonimato pelas mãos da Moon Ska Records, como os The Slackers.

Mas foi em 1996, com o excelente álbum 'Hard Band For Dead', que o nome dos Toasters foi espalhado pelos 4 cantos do universo Ska. No ano seguinte, 'Don’t Let The Bastards Grind You Down' consolida o nome da banda, com shows sempre lotados por todo o mundo. Paralelamente alguns membros da banda participaram em outros importantes projetos musicais, como o saxofonista Fred Reiter no New York Ska Jazz Ensemble, ou foram convidados para integrar grupos lendários como Johnnathan McCain, que acabou por tocar bateria nos English Beat.

Os Toasters abraçaram ainda diversas causas e lutas sociais, entre elas o 'Ska Against Racism Tour' (Ska Contra o Racismo Tour) e também contra as Guerras no Iraque.

by SKAFOUNDATION

Obs.: So, Jah que é pra galera do Sul sofrida e carente de referências, aqui vai um cd dos GRINGOS, pois acho justo e necessário ir se preparando pra pedrada! hehehe! Não sei quem é o responsável por esse presente, mas se o Luquinha tá envolvido eu aprovo! SIM....Quem foi no JazzBoo sabe do q estou falando! Awright! Enjoy it!

GORDINHO BEBUM!

big gulp beer

QUERO VER COMER ESSAS ZARANHA´S!

Weird food! Eating spiders in Cambodia:Danger Zone Holiday - BBC

MENSAGEM 2U

"Que seja eterna a vitória dos seus dias,
mesmo quando eles lhe derem a impressão de fracasso.
E nunca se esqueça que atrás das nuvens sempre existirá sol."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

LEITURA OBRIGATÓRIA - Entrevista com Roberto Shinyashiki*

A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

Cuidado com os burros motivados

Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização da aparências,
diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.


ISTO É - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de
sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado,
viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.

Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.

O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.


ISTO É -- O Sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.

Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O
resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.

Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das
aparências.


ISTO É -- Qual o resultado disso?
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer
preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês,
informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única
coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança. Com a
desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a
infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão
discursos hipócritas.

Aliás, a
já predomina no mundo corporativo.


ISTO É - Por quê?
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar
pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing
pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.

Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas
as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia
demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas como
falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até
porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações
públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não
passaria da primeira etapa.


ISTO É -- Há um script estabelecido?
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente
de multinacional no programa 'O Aprendiz'?
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: - Eu mergulho de
cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.

Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria
das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O
vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
- Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor !


ISTO É -- Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se
preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se
preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o
maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há
muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função,
para a qual não está preparado.

Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus
chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava
preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.

O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.


ISTO É -- Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que
os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter
conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para
conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem
ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parecem que
sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para
confessar que não sabem.

Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor
assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.


ISTO É -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos
perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando
os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!

Tive um professor de filosofia que dizia: -Quando você quiser entender a
essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia
durante um jantar no Palácio de Buckingham.

Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela
certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que
não deram certo.

A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não
segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.


ISTO É -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki -- Exatamente.. A gente não é super-herói nem super fracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de
errado nisso.

Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que
ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria
vida é delas.


ISTO É -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer
essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz
minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho
nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial,
eu aprendi que , ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto
da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás,
vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
- Quem decidiu publicar esse livro?
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.


ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas
cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas:
A primeira é precisar de aplauso.
A segunda é precisar se sentir amada .
E a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje,
o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a
tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o
mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as
escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias
potencialidades.


ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras
da sociedade:
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não
tivessem significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse
consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo.

Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As
metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que
não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes
justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete,
ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos
para brincar ou indo à praia ou ao cinema.

Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei
conversar com eles na hora da morte.

A maior parte pega o médico pela camisa e diz: 'Doutor, não me deixe morrer.
Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a
felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se
arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de
ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a
vida.

*Roberto Shinyashiki

É médico-psiquiatra com pós-graduação em Gestão de Negócios (MBA - USP) e doutor em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (USP). Profundo conhecedor da alma humana, ele tem a capacidade de entender a realidade e as necessidades dos indivíduos, isso faz de Shinyashiki uma referência em temas como carreira, felicidade e sucesso.

Como consultor, palestrante e autor, Roberto Shinyashiki ministrou cursos de especialização nos EUA, na Europa e no Japão. Também participou dos congressos de desenvolvimento e treinamento mais importantes no mundo, palestrando inclusive no Congresso ASTD - American Society for Training & Development, nos EUA.

A dedicação ao desenvolvimento de projetos sociais rendeu-lhe o prêmio "Hadge Capers", da Associação Internacional de Análise Transacional, como melhor projeto de solidariedade mundial. A atuação no meio empresarial e profissional é resultado de sua convicção de que sempre é possível ser um vencedor.

Nascido em Santos (SP), de origem humilde, Roberto Shinyashiki é um entusiasta da capacidade do ser humano em realizar seus sonhos e ser feliz, procurando estimular a reflexão sobre a busca do sucesso e do equilíbrio pessoal. Como escritor e conferencista internacional, Roberto é colaborador assíduo em programas de televisão, rádio e importantes revistas do país.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

CONVITE CASA DA SOGRA 7 ANOS DE VIDA & MUITA LUTA


DEPOIS DO HAMILTON, OBAMA AGORA E NOSSA VEZ!!!!!!! SIM...



ALÔ RAPAZIADA! SEMANA CASA DA SOGRA!

. QUINTA IPANEMA FM 13:30 NO PROGRAMA DO PIÁ;

BLACKNITE!!!!!

. SEXTA 07/11 ESPECIAL BOB MARLEY QUEM JAH VIU SABE QUALÉ!

. SÁBADO 08/11 ANIVERSÁRIO DA BANDA

LOCAL: BATEMACUMBA - RUA JOÃO ALFREDO, 701 - CIDADE BAIXA

"DE PRESA" AQUI VAI O EP DA CASA DA SOGRA


VOCÊ NÃO JOGA NADA E QUER MASSAGEM?


OU VAI DIZER QUE NÃO ME VIU?

CASA DA SOGRA TOCANDO Mr. MARLEY

GUITARRISMO ACIDFREAK

BLACKMEN REDEMPTION - OBAMA ( PARTE 2)

Obama é eleito presidente em votação com maior comparecimento em cem anos

O democrata Barack Obama teve uma vitória histórica nesta terça-feira ao chegar à Casa Branca como primeiro presidente negro depois de uma votação que teve comparecimento recorde de americanos às urnas.
Quase 66% dos 153,1 milhões eleitores registrados para as eleições presidenciais americanas enfrentaram longas filas e problemas nas urnas para votar nas eleições gerais, de acordo com o site Real Clear Politics, o que significaria a maior taxa de participação desde 1908.
Democrata Barack Obama cumprimenta seus eleitores depois de ser declarado o 44º presidente dos EUA
A organização das eleições é uma atribuição de cada Estado e um número definitivo da participação só costuma ser divulgado após os resultados finais. Contudo, o interesse já supera as eleições passadas, em 2004, quando o número de registrados era de 135 milhões e compareceram às urnas pouco mais de 80 milhões.
Em seu discurso de vitória, Obama foi aplaudido por uma multidão que esperava desde a manhã desta terça-feira para entrar no Grant Park. Ele prometeu trazer a mudança para Washington, tema que marcou sua campanha desde a disputa das primárias.
`Foi uma longa campanha, mas, nesta noite, por causa do que nós fizemos neste dia, neste momento definidor, a mudança chegou à América`, disse Obama, 47, a mais de 200 mil apoiadores extasiados pela vitória.
Nascido em Honolulu, no Havaí, em 4 de agosto de 1961, Barack Hussein Obama é senador por Illinois em seu primeiro mandato. Ele passou a juventude na ilha americana, onde se destacou pelo serviço comunitário. Com um bom histórico escolar, Obama formou-se em direito na tradicional Universidade Harvard e trabalhou como professor e defensor dos direitos civis em Chicago, antes de ser eleito senador.
Leia o perfil completo de Barack Obama
Obama era um rosto pouco conhecido no cenário nacional até vencer as acirradas primárias democratas contra Hillary Clinton --tida como grande favorita na disputa presidencial. A experiência da disputa com a ex-primeira-dama fortaleceu sua estratégia de campanha e a mostrou que a promessa de mudança em tempos de insatisfação política funcionava.
Com o slogan `Mudança na qual podemos acreditar`, Obama entrou como preferido na disputa presidencial contra o veterano republicano McCain. O resultado confirma a vantagem consolidada nas pesquisas após o estouro da crise financeira norte-americana que assola as Bolsas de todo o mundo.
`A estrada a frente será longa. Nossa subida será cautelosa. Nós podemos não conseguir chegar lá em um ano ou mesmo em um mandato, mas América, eu nunca estive tão esperançoso do que hoje de que chegaremos lá`, afirmou o democrata no discurso, sob o peso de assumir a Presidência em tempos da mais grave crise financeira depois da Grande Depressão dos anos 30.
Vitória
A vitória de Obama, como previsto, veio principalmente nos Estados das duas costas americanas, onde os democratas costumam ter melhor desempenho. Contudo, com uma estratégia de conquistar os 50 Estados, ele tirou alguns Estados do republicano John McCain.
Na projeção das urnas, até o momento, Obama ganhou 26 Estados e o Distrito de Columbia e deve garantir 338 votos do colégio eleitoral, muito além dos 270 necessários para chegar à Casa Branca.
Acompanhe a apuração das urnas
Nos Estados Unidos, como a votação é indireta, a vitória democrata nas urnas desta terça-feira deve ser confirmada pelos representantes dos colégios eleitorais estaduais --cujo número é proporcional à população do Estado-- e que, tradicionalmente, ratificam o voto popular. Entenda o processo eleitoral americano
`Se pessoas ainda têm dúvidas de que a América é o lugar onde as coisas são possíveis, que ainda acreditam que o sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questionam o poder da nossa democracia, esta noite é a sua resposta`, afirmou Obama, que nesta terça-feira confirmou um resultado considerado impossível há poucos anos atrás.
Interrompido por aplausos e gritos da multidão, Obama disse nesta quarta que o processo eleitoral foi uma `espera foi longa, mas merecida` e que `agora vamos mudar`.
Obama assume assim como um dos presidentes mais populares do país. A participação na eleição que o colocou na Casa Branca só pode ser comparada na história recente aos 63,1% de 1960, quando John Kennedy (1917-1963) chegou ao poder.
`Nós vamos reconstruir a América, com mão calejada, tijolo por tijolo, para refazer o nosso país`, afirmou Obama que ainda ressaltou o `patriotismo dos americanos` e alertou `o cuidado para que não recaiamos na imaturidade que envenenou a nossa economia`.

BLACKMEN REDEMPTION - HAMILTON ( PARTE 1)


Hamilton acelerou pela 1ª vez aos 3 anos e contou com sacrifício do pai


A primeira segunda-feira de 1985 foi de festa para os Hamilton. Na pequena Stevenage, 47 km ao norte de Londres, naquele dia 7 de janeiro, Anthony e Carmen comemoraram o nascimento de seu primeiro filho. Lewis Carl Davidson.
Apesar de desde cedo notarem o amor do garoto pela velocidade, não imaginavam que ontem, exatos 8.701 dias depois, ele se tornaria o mais jovem campeão da história da F-1. E mudaria a cara da categoria.
Lewis Hamilton festeja o título do campeonato de 2008 ao lado de seu pai, Anthony (esq.) `Foram 16 anos de espera. Nunca pensei que este dia fosse chegar`, disse Anthony, com lágrimas nos olhos.
O começo foi realmente difícil. Antes de o filho completar dois anos, o casal se separou. O garoto ficou então sob os cuidados da mãe e de seu namorado, Raymond. Aos finais de semana, ia para a casa do pai. Foi nesse período que ele começou a mostrar seus dotes 'automobilísticos'.
Em agosto de 1988, quando tinha três anos, teve seu primeiro contato com um kart. Foi durante as férias da família, em Ibiza. Dois anos mais tarde, ganhou do pai um carrinho movido a controle remoto. Sua habilidade com o brinquedo era tamanha que foi convidado a participar do programa infantil 'Blue Peter', na rede de TV BBC.
Mas os finais de semana na casa do pai não eram gastos apenas no controle remoto do carrinho. Lewis gastava horas na frente da TV ao lado de Anthony. As corridas de F-1 eram programa obrigatório aos domingos na hora do almoço. Era época dos famosos duelos entre Ayrton Senna e Alain Prost.
Aos oito anos, ganhou de presente de Natal um kart. E, dois dias depois de completar oito anos, fez sua estréia no kartódromo de Rye House, perto de sua casa. Foi quando assumiu de vez os volantes e deixou de lado os controles remotos.
As provas de kart começaram a ficar mais e mais freqüentes e, para diferenciar o filho dos outros garotos, Anthony teve a idéia de trocar o capacete vermelho por um amarelo, que se assemelhava ao de Senna.
Bastaram dois anos para que viesse o primeiro título. E, desde aquela época, veio acompanhado por um recorde. Em 1995, tornou-se o mais jovem piloto a conquistar o Inglês de kart na categoria cadete.
Além do título, Lewis ainda ganhou um prêmio. Foi eleito o piloto de kart do ano pela revista 'Autosport'. Na cerimônia de premiação, usando um terno emprestado do garoto que ganhara no ano anterior, tomou uma atitude que mudaria o rumo de sua carreira depois.

Com seu caderninho de autógrafos nas mãos, saiu à caça de seus ídolos. Damon Hill, Colin McRae, Richard Burns, John Surtees. Quando chegou perto de Ron Dennis, encontrou o dirigente da McLaren tão à vontade que se empolgou. Engatou uma conversa de quase 15 minutos com o inglês e disse que gostaria muito de correr por sua equipe um dia.
A carreira de Lewis parecia estar tomando rumo, mas seu pai não conseguia mais bancar suas despesas. Nascido em Granada, Anthony chegou à Inglaterra aos três anos e desde cedo seguiu a mesma carreira do pai, Davidson, na rede ferroviária inglesa, o que não lhe rendia muito dinheiro. Para manter vivo o sonho do filho, teve de arrumar mais dois empregos --Davidson, que voltou ao Caribe após a morte da mulher, até hoje dirige um ônibus.
A situação só melhorou em 1998, quando Lewis assinou contrato com a McLaren para participar de seu programa de desenvolvimento de talentos. Em 2001, ele deu o salto que faltava. Passou a correr na F-Renault inglesa. No ano seguinte, foi o terceiro colocado, com uma vitória, e chegou a pensar em desistir da carreira. Mas Anthony não deixou. Em 2003, sagrou-se campeão.
Na temporada seguinte, novo passo. Disputou o Europeu de F-3. Conquistou apenas uma vitória e terminou o ano em quinto. Ainda assim, ganhou um presente e andou pela primeira vez num carro de F-1.
Em 2005, sobrou na F-3 européia. Ganhou 15 das 20 corridas, foi campeão, testou pela McLaren e foi convidado a correr na GP2, a categoria-escola da F-1, na temporada seguinte.
Não demorou para que começasse a conseguir resultados melhores que seu companheiro de equipe, o francês Alexandre Premat, que já tinha corrido de GP2 no ano anterior. As vitórias em Mônaco e nas duas etapas em Silverstone fizeram a F-1 acordar para o jovem Lewis.
Em setembro e outubro, participou pela primeira vez de testes com um McLaren, com um macacão emprestado que cheirava a suor. Em 30 de outubro, na casa de Dennis, recebeu a notícia que tanto esperava: seria parceiro do bicampeão Fernando Alonso em 2007.`Devo tudo a meu pai. Ele me deu a oportunidade, e agarrei com as duas mãos. Agora estou pagando de volta`, falou o campeão de 2008.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

R.E.M.

O sono R.E.M., ou Rapid Eye Movement (Movimento rápido dos olhos), é a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais vívidos. Durante esta fase, os olhos movem-se rapidamente e a actividade cerebral é similar àquela que se passa nas horas em que se está acordado. As pessoas acordadas durante o sono REM, normalmente, sentem-se alertas, com maior índice de atenção e refrescadas, ou mais dispostas e prontas para a actividade normal. Os movimentos dos olhos associados ao REM são gerados pelo NGL (ver versão inglesa) do Tálamo e associados a ondas occipitais. Durante o sono REM o tônus muscular da pessoa diminui consideravelmente.

Duração do sono REM

Durante uma noite de sono, uma pessoa normalmente tem cerca de 4 ou 5 períodos de REM, que são bem curtos no começo da noite e mais longos no final. É comum acordar por um curto período de tempo no fim de um acesso de REM. O tempo total de sono em REM ronda os 90 a 120 minutos por noite para adultos. Entretanto a quantidade relativa de sono REM diminui acentuadamente com a idade. Um bebê recém-nascido dorme mais de 80% do tempo total de sono em sono REM; enquanto uma pessoa de 70 anos dorme menos de 10% em sono REM. A média para adultos jovens é 20% do tempo total de sono ser em sono REM.


A história do R.E.M. começou em 1979 na cidade de Athens no estado da Georgia nos Estados Unidos. Michael Stipe era um estudante de Artes recém-chegado à cidade e sempre ia à loja de discos onde Peter Buck trabalhava, até que eles viraram amigos e passaram a morar juntos. Stipe e Buck encontraram, um dia, Mike Mills e Bill Berry em uma festa da Universidade da Georgia e resolvem criar uma banda. As boas apresentações do grupo em festas de aniversários, na faculdade, em bares e lanchonetes acabaram fazendo com que os caras assinassem um contrato para a gravação de um single por uma pequena gravadora, a Hibtone isso em 1981. No ano seguinte, o R.E.M. assinou contrato com o selo I.R.S. e lançou o EP "Chronic Town", muito bem recebido pelas rádios universitárias. Eu vou e vc?