sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SAMBA ROCK REGGAE!!!!

22 de outubro de 2010

Samba, rock e reggae: Conheça Alexandre Sugos

Por Aline Diedrich / IN Foto: Alexandre Sugos / Arquivo

Natural de Porto Alegre, morador do Bairro Glória, Alexandre "Sugos" Castro sempre teve a música presente em sua vida. A mãe era baterista da banda Brasas, o pai cantava na Sociedade Floresta Aurora.

Após se formar em Ciência Econômicas na UFRGS, Alexandre comprou sua primeira fender e foi para o litoral catarinense, na Barra de Ibiraquera, tentar carreira musical e formou a banda BlackBahia. "Bem 'nas antigas', nos churrascos da família, minha primeira experiência veio com o samba, nossa única e verdadeira raiz. Mas já toquei muito rock'n roll, daí a veia sambarock", contou ao Identidade Noroeste.

Mas o reggae também chegou cedo na vida do músico. Em 1982, aos oito anos, Alexandre ouviu pela primeira vez, juntamente com um tio, o som de Bob Marley. E como ele mesmo diz "o reggae quando bate, a gente nunca esquece".

Ele compõe letra e música. Gravou seu primeiro Ep em 2003, com a banda BlackBahia, intitulado Independente, com nove músicas. No ano passado, finalizou o disco com a banda Casa da Sogra. Também desenvolve seu projeto solo "Sugos Voz, Violão e Guitarras".

REGGAE - Com uma mensagem de justiça a positividade, o reggae mostra a esperança e a direção ao encontro da luz, a iluminação da mente e da alma, como destacou Alexandre. "Prega que paz e amor incondicional são fundamentais para a vida em sociedade, atitudes racionais. E o respeito para com todos indivíduos independente das diferenças".

O Rio Grande do Sul tem demonstrado que, "a nossa veia do reggae" é uma das mais fortes do país, acredita Alexandre. O Sul abriga uma das mais importantes bandas do Brasil, a Produto Nacional e, "em cada evento de reggae que acontece em POA, nota-se que o público gaúcho está sempre sedento do ritmo jamaicano. No interior também é forte essa chama, Caxias do Sul e São Leopoldo, representam muito bem a positividade reggae. A Cultura reggae já é parte da nossa cultura regional".

INTERNET - Lançando diariamente novos e talentosos artistas, a internet é vista como aliada. "A demanda assusta, mas sempre existirá público para todos". Para o músico, a web é a nova maravilha do mundo, porque une o universo, "nos dá referência e contato com novas linguagens e culturas, impossível viver sem".

SHOWS - Alexandre Sugos está desenvolvendo o projeto para o verão, chamado "Reggae Noir", com músicas próprias. E também, "tocando a obra" com a banda Casa da Sogra que estará hoje (22), às 20h, no Long Play (POA), às 22h na festa da Itapema FM e dia 23, em São Leopoldo, no aniversário do San't Lou.

"É sempre um imenso prazer poder conversar e explanar novas ideias para o público da "rede", ainda mais num espaço destinado a promover a cultura local, regional e brasileira. Imaginem quantos artistas brilhantes surgiram por "essas bandas" e se apagaram no esquecimento? Vamos deixar nossa marca e espalhar o conhecimento, para construirmos um mundo melhor. Educação é solução!", finaliza o músico.

IN - IDENTIDADE NOROESTE TROCANDO IDÉIAS

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O REI DO BOLERO

Curti muito esse tiozinho "bem nasantigas" através da voz do meu pai nas rodas de samba da família. Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro. Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.

Biografia

Início da carreira

Iniciou sua carreira na Rádio Difusora de Colatina, no Espírito Santo, localidade para onde sua família havia se mudado, cantando uma música de Francisco Alves. Antes de completar sua maioridade, seguiu para o Rio de Janeiro, levando uma carta de apresentação para o compositor Jair Amorim, que o encaminhou a amigos do meio artístico. Tentou a sorte como crooner em boates e casas de espetáculos.

Primeiro disco

Gravou seu primeiro disco na Tiger, com "Saudade que vem" (Oldemar Magalhães e Célio Ferreira) e "Somente uma vez" (Luís Mergulhão e Roberto Moreira). Por volta de 1963, foi levado por Jair Amorim para o programa Boleros Dentro da Noite, na Rádio Mundial, e no mesmo ano Joãozinho, do Trio Irakitan, levou-o para a Odeon, onde foi contratado. Logo atingiu os primeiros lugares nas paradas de sucesso com Tudo de mim (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), tornando-se conhecido em todo o Brasil.

Carreira internacional

Em 1964 gravou com grande sucesso Que queres tu de mim, O trovador, Sentimental demais e Somos iguais (todas de Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Destacou-se também na América Latina, fazendo apresentações em vários países e gravando um LP com Lucho Gatica: El bolero se canta así. Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos EUA. Em pouco tempo tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos EUA. Apresentava um show para a comunidade latino-americana, no clube noturno "El Continente", em Nova Iorque, quando faleceu aos 43 anos, de derrame cerebral.

Foi casado com a cantora Marta Mendonça, tendo dois filhos, Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, este também a seguir carreira artística.