segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CONHECE Fela Ransome Kuti? ãH? NAM?




Neste agosto, fizeram 10 anos da morte de Fela Kuti, em decorrência a complicações com a AIDS, em três de agosto de 1997. Muito antes, no dia 15 de outubro de 1938, Fela nascia em Abeokuta, cidade do sul da Nigéria, mais conhecida como a capital do Estado de Ogum.

Fela nasceu em berço político, seu pai era professor e sua mãe tinha atividades feministas, e como bem definiu Alexandre Matias, num texto publicado na ‘Radiola Urbana’ e no ‘Trabalho Sujo’, “ele era o equivalente africano a Che Guevara e Bob Marley”. Praticamente em todos os sentidos.

Na juventude, Fela mudou-se para Londres a fim de estudar medicina, mas foi a música que capturou sua essência. Na Inglaterra mesmo, ele formou a banda ‘Koola Lobitos’, e iniciou os primeiros passos no estilo afrobeat, uma mistura de jazz, funk, e música tradicional africana.

No final dos anos 60, Fela foi para os Estados Unidos e gravou o disco, ‘The Los Angeles sessions’, e conheceu um grupo intitulado ‘Panteras Negras’ que lhe mostrou o movimento blackpower, que acabou definindo sua luta política em prol de movimentos sociais na sua terra natal, tanto que ele renomeou a banda para ‘Nigéria 70’.

Ao retornar para Nigéria, Fela rebatizou a banda mais uma vez para ‘África 70’, e lançou o selo musical, que também tinha função de comunidade, estúdio e lar para todos aqueles que se consideravam independentes do Estado da Nigéria, o ‘Kalakuta Republic’.

Fela cada vez mais lutava pela libertação da Nigéria e pelos direitos humanos na África. E também espelhando-se nas ações que ecoavam do movimento negro norte-americano, com expoentes como Martin Luther King e Malcom X, Fela adotou o nome Anikulapo, que significava ‘aquele que carrega a morte no bolso’, e repudiou o nome Ransome por ser o nome de escravo da família.

Em 77 Fela lançou o disco ‘Zombie’, que criticava as ações dos militares nigerianos, fazendo uma alusão a mortos-vivos. O disco fez muito sucesso, mas desagradou o governo nigeriano, que lançou um ataque contra a ‘Kalakuta Republic’, num incidente que causou a morte da mãe do artista e destruiu as instalações do estúdio do artista.

Em 1978 Fela se casou com vinte e sete mulheres, que faziam parte de sua banda, como dançarinas ou backing vocals, para relembrar a massiva destruição do ‘Kalatula Republic’. Logo após, Fela lançou em campanha para presidente na Nigéria, mas sua candidatura foi recusada.


Fela remontou sua banda com novo nome de ‘Egypt 80’, e continuou a lançar discos no estilo afrobeat. Ele tentou mais uma vez se candidatar à presidência da Nigéria, mas foi preso sob a acusação de envolvimento com a máfia.

Após quase dois anos, Fela foi liberado da prisão e voltou a gravar com a ‘Egypt 80’, com quem se apresentou no Concerto ‘Conspiracy of hope’ em beneficio da Anistia Internacional em 1990.

Fela lutou até o fim da vida contra a ditadura na Nigéria, mas o que ficou mesmo foi sua música.

RETIRADO DO BLOG EUOVO

OBS.: SONZERA INDISPENSÁVEL REI DO AFROBEAT SALVE VINÇA! HEHEHEH!
SIM BUUUUUUUUUUUU...

CASA DA SOGRA NA FESTA NACIONAL DA MÚSICA JAH ERA...


A Festa Nacional da Música chega a sua terceira edição como um dos encontros mais esperados e importantes da música brasileira. Seu conceito cresceu muito nos últimos dois anos e, hoje, atrai a atenção de artistas, gravadoras e meios de comunicação de todo o País.

O maior encontro da música brasileira certamente está na memória de todos aqueles que participaram das edições anteriores. Por sua particularidade, o evento conseguiu distinguir-se de outras propostas e tornar-se agenda aguardada, todos os anos, por dezenas de músicos, produtores, jornalistas, divulgadores, técnicos, executivos e público envolvido diretamente com a criação e difusão de todos os segmentos da música brasileira.

Retomada da Festa Nacional do Disco, realizada durante 15 anos nas décadas de 80 e 90, a Festa Nacional da Música parte, agora, para sua consolidação definitiva. O debate sobre os rumos da indústria fonográfica, a espontaneidade dos encontros e rodas de som, as apresentações e formações inusitadas, as trocas de idéias e projetos, a divulgação de obras e trabalhos realizados durante o ano.

É na cidade de Canela que a MPB volta a se encontrar.

Obs.: ESSE ANO É CASA DA SOGRA EM CANELA! SIM... CONOSCO!

+http://www.festanacionaldamusica.com.br

A VIDA SUBMARINA DE SEU JORGE




Seu Jorge é músico consagrado internacionalmente, mas não foi por causa de suas músicas. Seu Jorge nasceu Jorge Mário da Silva, e ganhou esse apelido de Marcelo Yuka, ex-baterista do Rappa, quando ainda fazia parte do Farofa Carioca com Gabriel Moura, sobrinho do saxofonista Paulo Moura.

Mas o cantor brasileiro ficou conhecido internacionalmente por causa de sua participação em filmes brasileiros como Cidade de Deus, de Fernando Meireles, Casa de Areia de Andrucha Waddington, e mais precisamente no filme do cineasta norte-americano Wes Anderson, ‘A Vida Marinha com Steve Zissou’.

Foi nesse filme, que ele conseguiu mostrar sua voz interpretando canções de David Bowie. As canções que regravou do cantor camaleão inglês, fizeram sucesso que renderam um disco inteirinho com regravações de Seu Jorge das canções de David Bowie.

Antes de gravar o Samba Esporte Fino, Seu Jorge fez inúmeras participações especiais com outros cantores e artistas. Uma dessas participações, o trouxe para Brasília para um trabalho junto com dois músicos brasilienses, Ricardo Garcia e Rodrigo Freitas, mais conhecido como Kiko Freitas. Por conta desse projeto, Seu Jorge enfrenta um processo judicial por plágio.

O projeto para o qual foi convidado era chamado de Gafieira SA, e qualquer semelhança com o nome da canção, não é mera coincidência. A dupla brasiliense acusa Seu Jorge de ter plagiado várias canções, como ‘Carolina’, ‘Tive razão’, ‘Chega no suíngue’, ‘Gafieira SA’, entre outras.

Durante um show na capital, Seu Jorge deu de cara com várias faixas com os seguintes dizeres, “Seu Jorge, seus fás querem saber a verdade?”, e “Aqui está a verdadeira Carolina”, cartaz que era segurado por Carolina, namorada de Ricardo Garcia, e a inspiração para a canção. Seu Jorge apenas comentou no palco que “não se pode ser preto e pobre nesse país, que as pessoas já vêm logo querendo tirar uma casquinha”.

O processo está no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) desde 2002, e Seu Jorge já foi derrotado em primeira instância. Caso seja derrotado, na segunda e última instância, ele ainda pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Seu Jorge se recusou de comentar o caso com a imprensa quando esteve em Brasília. Por isso, sua conduta evasiva deixa claro uma postura que leva à dúvida sobre o assunto.

Mas mesmo assim, ainda acho o som do cara bem legal, o suíngue, o balanço, a voz, enfim, Seu Jorge é um cara bem talentoso, mas pode ser que tenha um probleminha no pé.

Pensando nisso, os discos do Seu Jorge estão disponíveis para download, uma vez que os direitos autorais podem não lhe ser de direito.

sugado do http://euovo.blogspot.com/ com todo respeito!
sim...

sábado, 22 de setembro de 2007

NEGÃO DE OURO


SALVE DIOGO SILVA! PRIMEIRA MEDALHA DE OURO DO PAN RIO.
BLACK TAEKWONDO REDEMPTION
DREADLOCK DOS NOSSOS.
LION MAN.

E A LUTA CONTINUA.
AFROSUL REALISTA.
SIM...

Princesas Negras II





Com todo respeito do blog:http://arespeito.blogspot.com/

sim...

Princesas Negras


Angola gongô benguela
Monjolo capinda nina
Quiloa rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados num carro de boi
Eu quero ver...

aqui vai então


sim...

Black is beautiful

Negro é lindo
Negro é lindo
Negro é amigo
Negro também é
Filho de Deus
Eu só quero que
Deus me ajude
A ver meu filho
Nascer e crescer
E ser um campeão
Sem prejudicar
Ninguém porque
Negro é lindo
Negro é amor
Negro é amigo
Negro também é
Filho de Deus
Negro também é
Filho Deus
Preto velho tem
Tanta canjira
Que todo o povo
De Angola
Que todo o povo
De Angola
Mandou preto velho
Chamar eu quero ver
Preto velho dizer
Eu quero ver preto
Velho cantar e dizer
Negro é lindo
Negro é amor
Negro é amigo
Negro também é
Filho de Deus
Negro também é
Filho de Deus

Jorge benjor

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

OLHA O RITMO!!!!



O ritmo é o elemento de organização, frequentemente associado à dimensão horizontal e o que se relaciona mais diretamente com o tempo (duração) e a intensidade, como se fosse o contorno básico da música ao longo do tempo.
Ritmo, neste sentido, são os sons e silêncios que se sucedem temporalmente, cada som com uma duração e uma intensidade próprias, cada silêncio (a intensidade nula) com sua duração.
O silêncio é, portanto, componente da música, tanto quanto os sons.
O ritmo só é percebido como contraste entre som e silêncio ou entre diversas intensidades sonoras.
Pode ser periódico e obedecer a uma pulsação definida ou uma estrutura métrica, mas também pode ser livre, não periódico e não estruturado (arritmia).
Também é possível que diversos ritmos se sobreponham na mesma composição (polirritmia). Essas são opções de composição.
Enfim é interessante lembrar que, embora pequenas variações de intensidade de uma nota à seguinte sejam essenciais ao ritmo, a variação de intensidade ao longo da música é antes de tudo um componente expressivo, a dinâmica musical

TEORIA E ANÁLISE MUSICAL!

Teoria musical é o nome dado a qualquer sistema destinado a analisar, compreender e se comunicar a respeito da música. Assim como em qualquer área do conhecimento, a teoria musical possui várias escolas, que podem possuir conceitos divergentes. A própria divisão da teoria em áreas de estudo não é consenso, mas de forma geral, qualquer escola possui ao menos:

* análise musical, que estuda os elementos do som e estruturas musicais e também as formas musicais.
* estética musical, que inclui a divisão da música em gêneros e a Crítica musical.
* Notação musical.

[editar] Análise musical

Apesar de toda a discussão já apresentada, a música quando composta e executada deliberadamente é considerada arte por qualquer das facções. E como arte, é criação, representação e comunicação. Para obter essas finalidades, deve obedecer a um método de composição, que pode variar desde o mais simples (a pura sorte na música aleatória), até os mais complexos. Pode ser composta e escrita para permitir a execução idêntica em várias ocasiões, ou ser improvisada e ter uma existência efêmera. A música dos pigmeus do Gabão, o Rock and roll, o Jazz, a música sinfônica, cada composição ou execução obedece a uma estética própria, mas todas cumprem os objetivos artísticos: criar o desconhecido a partir de elementos conhecidos; manipular e transformar a natureza; moldar o futuro a partir do presente.

Qualquer que seja o método e o objetivo estético, o material sonoro a ser usado pela música é tradicionalmente dividido de acordo com três elementos organizacionais: melodia, harmonia e ritmo. No entanto, quando nos referimos aos aspectos do som nos deparamos com uma lista mais abrangente de componentes: altura, timbre, intensidade e duração. Eles se combinam para criar outros aspéctos como: estrutura, textura e estilo, bem como a localização espacial (ou o movimento de sons no espaço), o gesto e a dança.

Na base da música, dois elementos são fundamentais: O som e o tempo. Tudo na música é função destes dois elementos. É comum na análise musical fazer uma analogia entre os sons percebidos e uma figura tridimensional. A sinestesia nos permite "ver" a música como uma construção com comprimento, altura e profundidade.

SIM...

HISTÓRIA DA MÚSICA

História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos.

Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição européia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."

Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

SIM...

E A NOSSA SUA MINHA VOSSA A VERDADEIRA E ÚNICA MAJESTADE A MÚSICA

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) constitui-se basicamente de uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. Também pode ter diversas outras utilidades, tais como a militar, educacional ou terapeutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humanas.

VIU! SIM...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

SENZALA?

Senzala é um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil até o século XIX. Morais registrou como brasileirismo: a casa dos pretos escravos ou casa semelhante, muito simples e resistente, telhada ou palhoça. Era o que Joaquim Nabuco dizia ser "o grande pombal negro". É topônimo conhecido desde o século XVI, na segunda metade. A origem é africana, valendo o mesmo que morada, habitação, ambundo. Sempre em sua frente tinha um grande tronco com uma corda para enforcar e surrar negros, chamado de pelourinho.

Antigamente os negros eram considerados um castigo de Deus então, os donos de fazenda tinham que castigá-los pois acreditavam que fazendo isso ganhariam uma benção de Deus maior do que as outras. As senzalas tinham grandes janelas com grandes grades e seus moradores só saiam de lá para trabalhar e apanhar. Eles praticamente sempre dormiam em palha ou em chão duro.

BIZÚ:
.NA RUA JOÃO ALFREDO (DOWNTOWN) TEMOS UM EXEMPLO DE SENZALA NO MUSEU DE PORTO ALEGRE JOAQUIM JOSÉ FELIZARDO, VISTO AS JANELINHAS REDONDAS NA CASA GRANDE? NA MINHA VISÃO UM DOS MOTIVOS DAQUELA ZONA SER O PICO DO MOMENTO. QUANTO SOFRIMENTO, GRITOS, MORTES E LAMENTOS ALI OCORRERAM! QUANTAS ALMAS ALI AINDA PENAM! BAH!
.A "BANDA" DE SUINGUE DE PORTO ALEGRE.

SIM!

ESCRAVIDÃO NO BRASIL

A escravidão, também conhecida como escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas foram vítimas desse processo.

Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.

A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior.

SIM!

ESCRAVATURA?

A escravatura, também nomeada de escravidão ou escravismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.

O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não é regra. Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado Espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedades particulares, não tinham um dono, o Estado que tinha poder sobre eles. A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior, embora já na Antiguidade as diferenças raciais fossem bastante exaltadas entre os povos escravizadores, principalmente quando haviam fortes disparidades fenótipas.

SIM!

CRIOULO?

O termo crioulo (cunhado provavelmente a partir da base do verbo criar; em castelhano criollo, em francês créole e em italiano creolo) possui inúmeras acepções:

* Crioulo - em português arcaico o termo designava os escravos africanos, geralmente diferenciando aqueles já nascidos na América
* Crioulo - descendente de europeus nascidos na América espanhola
* Crioulo - designação popular atribuída a pessoas de pele escura (negros) no Brasil


SIM!

MULATO?

Mulato é o termo que designa uma pessoa descendente de negros e brancos (cf. mestiço). Segundo alguns a palavra mulato tem origem em "muwallad", termo árabe que significa mestiço de árabe com não-árabe, a qual deriva de "walada", gerar, parir. Na Península Ibérica, no tempo da dominação dos muçulmanos (711 a 1492 d.C.), o não árabe poderia ser o descendente dos visigodos ou dos romanos, ou, ainda, dos antigos lusitanos.

Segundo outros, a palavra seria associada ao substantivo "mula", que designa um animal fruto do cruzamento de diferentes espécies (uma égua com um burro), em alusão ao fato de que negros e brancos formariam espécies diferentes. Sendo que hoje se sabe que as diferenças entre negros e brancos não são suficientes para que o termo raça aplicado a humanos siga o modelo aplicado a outros animais. A biologia considera que os descendentes de diferentes espécies são inférteis.

Porém segundo a visão tradicional, a palavra é de origem espanhola (conforme consta no dicionário oficial espanhol) e passou a ser utilizada nos tempos da escravidão negra nas Américas, tempos em que os hoje rechaçados conceitos antropológicos de raça ainda eram vigentes, o que evidenciaria o seu real emprego à época como termo ofensivo e desqualificador.

SIM!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ZUMBI GUERREIRO! PRA COMEÇAR...







ZUMBI GUERREIRO
TEU SANGUE AFLORA
EM TODO AFRO BRASILEIRO

João, Pedro, Marias Onde estão os nomes africanos

Comba, Afra, Ginga Onde estão os nomes africanos

Tiraram-lhes o nome
A identidade
A liberdade
Algozes europeus do lucro infame
Som de asas tornado pássaro
Sobre a Serra da Barriga
Acolheu aqueles que sonhavam liberdade
Mãe África viste sangrarem teus filhos
Com grilhões, libambo e tronco
Vem Zumbi, Deus guerreiro
Abre tuas asas sobre o povo negro brasileiro.
Em cada face
Estampa a resistência
À submissão
A valorização da raça negra
O conhecimento da negritude
A memorização do rei de Palmares
Levará a valorização do povo negro brasileiro
Conheça teu passado
Compreenda teu presente
Prepare teu futuro
Tu Zumbi de agora
Luta, pois tua luta é a resposta
A 400 anos de grilhões.

escrito por Carmen Castro