Samba, rock e reggae: Conheça Alexandre Sugos
Por Aline Diedrich / IN Foto: Alexandre Sugos / Arquivo
Natural de Porto Alegre, morador do Bairro Glória, Alexandre "Sugos" Castro sempre teve a música presente em sua vida. A mãe era baterista da banda Brasas, o pai cantava na Sociedade Floresta Aurora.
Após se formar em Ciência Econômicas na UFRGS, Alexandre comprou sua primeira fender e foi para o litoral catarinense, na Barra de Ibiraquera, tentar carreira musical e formou a banda BlackBahia. "Bem 'nas antigas', nos churrascos da família, minha primeira experiência veio com o samba, nossa única e verdadeira raiz. Mas já toquei muito rock'n roll, daí a veia sambarock", contou ao Identidade Noroeste.
Mas o reggae também chegou cedo na vida do músico. Em 1982, aos oito anos, Alexandre ouviu pela primeira vez, juntamente com um tio, o som de Bob Marley. E como ele mesmo diz "o reggae quando bate, a gente nunca esquece".
Ele compõe letra e música. Gravou seu primeiro Ep em 2003, com a banda BlackBahia, intitulado Independente, com nove músicas. No ano passado, finalizou o disco com a banda Casa da Sogra. Também desenvolve seu projeto solo "Sugos Voz, Violão e Guitarras".
REGGAE - Com uma mensagem de justiça a positividade, o reggae mostra a esperança e a direção ao encontro da luz, a iluminação da mente e da alma, como destacou Alexandre. "Prega que paz e amor incondicional são fundamentais para a vida em sociedade, atitudes racionais. E o respeito para com todos indivíduos independente das diferenças".
O Rio Grande do Sul tem demonstrado que, "a nossa veia do reggae" é uma das mais fortes do país, acredita Alexandre. O Sul abriga uma das mais importantes bandas do Brasil, a Produto Nacional e, "em cada evento de reggae que acontece em POA, nota-se que o público gaúcho está sempre sedento do ritmo jamaicano. No interior também é forte essa chama, Caxias do Sul e São Leopoldo, representam muito bem a positividade reggae. A Cultura reggae já é parte da nossa cultura regional".
INTERNET - Lançando diariamente novos e talentosos artistas, a internet é vista como aliada. "A demanda assusta, mas sempre existirá público para todos". Para o músico, a web é a nova maravilha do mundo, porque une o universo, "nos dá referência e contato com novas linguagens e culturas, impossível viver sem".
SHOWS - Alexandre Sugos está desenvolvendo o projeto para o verão, chamado "Reggae Noir", com músicas próprias. E também, "tocando a obra" com a banda Casa da Sogra que estará hoje (22), às 20h, no Long Play (POA), às 22h na festa da Itapema FM e dia 23, em São Leopoldo, no aniversário do San't Lou.
"É sempre um imenso prazer poder conversar e explanar novas ideias para o público da "rede", ainda mais num espaço destinado a promover a cultura local, regional e brasileira. Imaginem quantos artistas brilhantes surgiram por "essas bandas" e se apagaram no esquecimento? Vamos deixar nossa marca e espalhar o conhecimento, para construirmos um mundo melhor. Educação é solução!", finaliza o músico.
Alô, Sugos. tudo certo?
ResponderExcluirFui em alguns shows da Casa da Sogra, nos falamos rapidamente. Sou músico tb e tô encarando um mestrado lá na música-ufrgs que o tema da dissertação gira em torno dos Suingueiros do Sul: Luis Vagner, Pau-Brasil e quem mais veio junto e depois...! É muita música, é inalcançável, mas tô reunindo bastante coisa já. Conversei com o Rick outro dia, também. Vou falar um pouco sobre o que dá pra chamar de nova geração (não falo nem da "novíssima") - Casa da Sogra, Tonho, Xandelle, Mr.Funksamba, Swinga Brasil, Kaubi e outros tantos, e foquei em algumas músicas: Bem Nasantiga é o tema da Casa da Sogra. Tu tá por Porto Alegre? Podemos marcar um dia pra trocar alguma ideia sobre a música e As Músicas em geral?
meu e-mail: mateusbk@hotmail.com
falou, abraço, Mateus Mapa